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Polícia Civil do RJ prende 32 em operação contra quadrilha de agiotas

Segundo investigações, o bando extorquiu mais de R$ 70 milhões de vítimas nos últimos quatro anos. Ação acontece em outros estados do Brasil

atualizado

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Policiais arrombam casa no Ceará na Operação Ábaco Reprodução TV Globo
1 de 1 Policiais arrombam casa no Ceará na Operação Ábaco Reprodução TV Globo - Foto: Reprodução / TV Globo

Rio de Janeiro – Uma operação da Polícia Civil do Rio prendeu pelo menos 32 pessoas, na manhã desta quinta-feira (16/9), ligadas a uma rede de agiotas que agia em todo o Brasil. A Operação Ábaco, que mira uma quadrilha classificada como o maior grupo de agiotagem do estado, cumpre 65 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão.

As ações são realizadas em mais quatro estados onde o bando abriu cerca de 70 escritórios de extorsão: Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo e Minas Gerais. A operação, que segue em curso nesta manhã, conta com agentes da 76ª DP (Niterói) e de delegacias especializadas.

Nas investigações, a polícia constatou que a quadrilha de agiotas extorquiu R$ 70 milhões das vítimas nos últimos quatro anos, crime que seguiu firme durante a pandemia.

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Recibos de quitação de empréstimos foram apreendidos
Policiais prendem um dos alvos da operação  no Ceará
Policial arromba portão de um dos endereços-alvo  da Operação Ábaco
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Policiais chegam a edifício alvo de mandado

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Recibos de quitação de empréstimos foram apreendidos

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Policiais prendem um dos alvos da operação no Ceará

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Policial arromba portão de um dos endereços-alvo da Operação Ábaco

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Valores abusivos

Os relatos feitos à polícia apontam ainda que o grupo de agiotas cobravam empréstimos nunca feitos ou mantinham a cobrança dos valores abusivos. Os juros chegavam a 30% ao mês, mesmo após a quitação da dívida.

“Grandes escritórios de agiotagem do Rio terceirizaram o serviço, passando a parte da cobrança, da extorsão, para um grupo especializado”, afirmou o delegado Luiz Henrique Marques ao G1. “Esse grupo atuava em todo o RJ e tornava a vida das pessoas que pegavam dinheiro emprestado um verdadeiro terror”, emendou.

De acordo com a polícia, Guilherme Andrade Aguiar, o Macarrão, é o líder da quadrilha de agiotas. Mesmo preso, o criminoso continuava dando ordens aos comparsas. 

O grupo, de acordo com a reportagem do G1, buscava informações detalhadas das vítimas em sites de consulta, e, por telefone, ameaçava as vítimas sempre com muita agressividade. Parentes e vizinhos também recebiam ligações com chantagens.

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