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Veja quem são os alvos da operação que prendeu o prefeito Marcelo Crivella

Ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro deteve o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes

atualizado

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MARCELO CRIVELLA TOMA POSSE NO CARGO DE PREFEITO DO RIO
1 de 1 MARCELO CRIVELLA TOMA POSSE NO CARGO DE PREFEITO DO RIO - Foto: ALEXANDRE BRUM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Além do prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Crivella (Republicanos), pelo menos outras seis pessoas são alvo da operação que investiga suposto esquema que ficou conhecido como “QG da Propina” na gestão municipal.

A ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (22/12) pela Polícia Civil (PCRJ) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Também foram presos: os empresários Rafael Alves, Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos; o delegado aposentado Fernando Moraes; e o ex-tesoureiro da campanha de Crivella Mauro Macedo.

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual
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Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

Reprodução/Twitter
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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

Pedro França/Agência Senado
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Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual

Reprodução

O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado. A expectativa é de que Lopes se apresente à polícia.

Veja quem são os alvos:
  • Rafael Alves: apontado como o chefe do esquema de lavagem de dinheiro, foi pré-candidato à Prefeitura de Angra dos Reis em 2016 e doador da campanha de Crivella a governador em 2014. Além disso, foi dirigente da Viradouro, Império Serrano e do Salgueiro e de casas noturnas. O irmão dele, Marcelo Alves, é presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur).
  • Mauro Macedo: primo do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, foi tesoureiro da campanha de Marcelo Crivella e denunciado por supostamente receber doações não declaradas de R$ 450 mil da Fetranspor, entre 2010 e 2012. Também trabalhou em cargos comissionados no Senado Federal na época em que Marcelo Crivella era senador.
  • Eduardo Lopes: foi suplente do senador Marcelo Crivella e assumiu o cargo titular inicialmente entre 2012 e 2014. Em seguida, voltou por três meses em 2016 e, por fim, atuou entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Também foi secretário do governo de Wilson Witzel (PSC), no estado do Rio de Janeiro. Já foi apontado por suposta prática de propaganda irregular com abuso de poder religioso.
  • Fernando Moraes: delegado aposentado da Polícia Civil e ex-vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB e pelo partido Republicanos (PR). Foi conselheiro da Agetransp, órgão responsável por fiscalizar o transporte público do estado, em 2019, mas teve a nomeação barrada após a Justiça entender que ele não atendia ao requisito da experiência profissional na área de transporte. (Com informações do jornal O Globo)

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