Trio é preso ao tentar sacar R$ 49,3 milhões com cheque clonado em agência
O pré-datado tinha a assinatura falsa do gerente executivo de um banco de São Paulo. Os três foram presos em flagrante
atualizado
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A polícia prendeu, nessa terça-feira (22/9), um trio formado por dois homens e uma mulher que tentaram compensar um cheque clonado de R$ 49,3 milhões em uma agência bancária no Bairro de Fátima, em Fortaleza (CE). As informações são do G1.
De acordo com a investigação, o cheque tinha a assinatura falsa do gerente executivo de um banco de São Paulo. Os três foram presos em flagrante na agência bancária.
O delegado Carlos Teófilo, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, afirma que pai e filha foram até o banco tentar sacar o valor de R$ 1 milhão com um contrato falso.
Na ocasião, o terceiro suspeito chegou à agência com o cheque milionário em mãos. Eles disseram que o dinheiro havia sido adquirido em trabalhos feitos para várias empresas.
Ainda segundo a investigação, o valor do cheque de R$ 49,3 milhões seria distribuído em várias contas bancárias. Inicialmente, o gerente do banco achou que a distribuição do dinheiro seria feita através de transferência. Os suspeitos, no entanto, apresentaram um cheque, o que fez com o que o gerente desconfiasse.
“Ao receber esse cheque, ele (o gerente) já imaginou que se tratava de uma fraude e entrou em contato com a delegacia de defraudações”, conta o delegado.
A polícia também afirmou que o cheque estava em nome de uma empresa cuja proprietária era de Goiás. O delegado investiga se a mulher foi vítima dos suspeitos.
Sobre a falsificação, o delegado afirmou: “Eles imaginaram que, com o banco aqui em Fortaleza vendo um cheque com a assinatura do gerente executivo do banco de São Paulo, conseguiriam sem nenhum problema obter essa quantia”.
Além do cheque, os suspeitos também teriam feito um contrato falso como forma de mostrar que havia clareza na negociação que eles tinham feito.
Fraudes
A investigação acredita que os suspeitos conseguiram dados da proprietária da empresa em Goiás que seria a dona dos quase R$ 50 milhões, de forma fraudulenta, e que o trio estava usando o nome da empresa de forma criminosa.
“O objetivo deles era de colocar, repassar, transferir esses valores para diversas contas. A história era que um milhão ia para a conta da empresa da dupla, e o restante queriam que fosse transferido para diversas outras contas”, afirmou o delegado.
Crimes
O trio foi autuado pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento, uso de documento falso e tentativa de estelionato.