SP: falso policial é condenado por ataques sexuais em série
Em um dos casos, Adson Muniz Santos foi acusado de roubo, extorsão, sequestro e abuso de poder
atualizado
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O falso policial preso por ter cometido uma série de ataques sexuais foi condenado a 59 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. A sentença do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) se refere aos crimes de estupro e roubo de nove vítimas, que ocorreram entre 2016 e 2017. As informações são do portal G1.
Das nove condenações contra Adson Muniz Santos, seis são por estupro. Em um dos casos, ainda houve roubo, extorsão, sequestro e abuso de poder. As outras três condenações foram por importunação sexual, ameaça e falsidade ideológica. Ao todo, o homem foi acusado de atacar 26 mulheres.
Adson foi assunto nacional há alguns anos. Durante as investigações, a delegada Cristine Nascimento Guedes Costa chegou a dizer que o criminoso é “um predador sexual”. Ele tinha duas maneiras de abordar as vítimas: se apresentando como policial federal ou como produtor de TV.
Segundo o advogado Ariovaldo Stella Alves Filho, que defende Adson, o cliente alega que tudo o que ocorria era de “forma voluntária”. “Atualmente, o senhor Adson Muniz Santos não possui sentenças transitadas em julgado. Ou seja, tecnicamente falando, ainda é considerado inocente pelas imputações de crime ofertadas contra ele”, afirmou o defensor.