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Polícia Federal prende Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney

Ex-secretário de Saúde do Maranhão é suspeito de participação em esquema de desvio de recursos do sistema de saúde daquele estado

atualizado

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1 de 1 ricardo-murad - Foto: Reprodução

O ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), se entregou à Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18/10), em São Luís (MA), e foi preso temporariamente. Ele é acusado de participar do desvio de mais de R$ 2 milhões do sistema de saúde estadual, no período de 2011 a 2013. A prisão de Murad ocorreu na Operação Sermão aos Peixes, dividida em duas ações: Peixe de Tobias (6ª Fase) e a Abscondito II (7ª Fase).

Foram cumpridos, no total, 19 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão. Também foi determinado, na mesma decisão, o bloqueio judicial e sequestro de bens num valor que supera R$ 15 milhões.

As diligências foram realizadas em seis cidades: São Luís (MA), Imperatriz (MA), Parauapebas (PA), Palmas (TO), Brasília (DF) e Goiânia (GO). A investigação contou com a participação do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil.

Na Operação Peixe de Tobias, de acordo com a PF, foram coletados diversos indícios no sentido de que, entre os anos de 2011 a 2013, aproximadamente R$ 2 milhões destinados ao sistema de saúde estadual.

Os valores teriam sido desviados para uma empresa sediada na cidade de Imperatriz/MA e por meio de pagamento de valores mensais a blogueiros.

De acordo com a corporação, nas investigações da operação Abscondito II, a PF apura o vazamento da primeira fase da Operação Sermão aos Peixes reunindo elementos indicadores de que membros da organização criminosa investigada atuaram para cooptar servidores públicos de modo a obter informações privilegiadas sobre a investigação.

Destruição de provas
“Diante das informações existem indicativos no sentido da destruição e ocultação de provas por parte da organização criminosa. Além disso, violando medidas cautelares impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, um dos investigados teria dilapidado seu patrimônio e transferido seus bens para terceiros visando impedir que fosse decretada a perda de tais bens”, informou a PF em comunicado.

Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros que possam ainda ser apurados. (Com informações da Polícia Federal)

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