Polícia investiga morte de 4 pessoas da mesma família em prédio no Rio
O corpo da esposa foi encontrado na cama, com cortes no pescoço, dentro de um apartamento no 18º andar. Na área externa do prédio, foram recolhidos os corpos de Nabor e das duas crianças
atualizado
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A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de quatro pessoas em um condomínio na Barra da Tijuca, no início da manhã desta segunda-feira (29/8). De acordo com as investigações, as vítimas seriam o pai, Nabor Coutinho Oliveira Junior, 43 anos; a mãe Lais Khouri, 48 anos; e as crianças Arthur, 7 anos; e Henrique, 10 anos.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Fabio Cardoso, a suspeita inicial é que o marido tenha matado a família, mas a polícia não descarta outras linhas de investigação.
O corpo da esposa foi encontrado na cama, com cortes no pescoço, dentro de um apartamento no 18º andar. Na área externa do prédio, foram recolhidos os corpos de Nabor e das duas crianças. De acordo com a polícia, a rede de proteção do apartamento estava rasgada.
“O que se sabe é que a mulher da vítima estava com cortes no pescoço, morta na cama. Os dois filhos e o homem estavam caídos no vão da piscina. As informações iniciais obtidas no local do crime apontam uma suspeita inicial de que ele teria matado a mulher com golpes de faca, jogado as duas crianças e depois se jogado. Mas não descartamos outras linhas”, explicou o delegado ao G1.
O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta de 6h40 para atender ao caso, e a Polícia Militar também foi acionada. Em nota, a PM afirma que foi chamada “em razão de homicídios” e que isolou a área para a chegada da perícia da Polícia Civil.
Carta
No apartamento da família foi recolhida uma carta que teria sido escrita por Nabor. Nela, são relatados problemas financeiros e no trabalho. A carta foi encaminhada para perícia, que determinará se a letra é mesmo do marido. Em um dos trechos, há sinais de desespero: “Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão mas, melhor acabar com tudo logo e evitar o sofrimento de todos”
Com informações da Agência Brasil