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Polícia Civil indicia Dr. Jairinho por tortura a terceira criança

Garoto de 3 anos teve o fêmur fraturado e usou gesso por dois meses. Na ocasião, criança estava sozinha com o vereador

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Reprodução/ Jornal O Dia
PCRJ indicia Jairinho por tortura a outra criança. Garoto de 3 anos usou gesso por dois meses
1 de 1 PCRJ indicia Jairinho por tortura a outra criança. Garoto de 3 anos usou gesso por dois meses - Foto: Reprodução/ Jornal O Dia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) indiciou o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), por tortura majorada a mais um menino, filho de uma outra ex-namorada chamada Débora Saraiva.

De acordo com o jornal O Dia, que teve acesso com exclusividade ao relatório final do inquérito da Delegacia de Criança e Adolescente Vítima (Dcav), a criança teve o fêmur fraturado por “meio contundente”. Esse é o terceiro caso em que o vereador é apontado por torturar uma criança.

Jairinho se encontra preso acusado de matar o garoto Henry Borel, de 4 anos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A agressão contra essa terceira criança ocorreu em março de 2015. Na ocasião, o filho de Débora tinha 3 anos, e havia ficado sozinho com Jairinho quando “fraturou o fêmur”. Antes de se machucar, a criança vomitou no carro. O vereador alegou, porém, que ela pisou em falso. O laudo pericial diz outra coisa.

“As informações colhidas nos serviços médicos e de psicologia do Hospital Municipal Lourenço Jorge indicam que Jairinho submeteu (…), neste episódio, a momentos de intenso sofrimento físico e psicológico”, assinala o relatório.

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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso por suspeita de participação na morte do garoto
Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso em 8/4
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso por suspeita de participação na morte do garoto

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso em 8/4

Reprodução

A mãe do garoto também foi indiciada pela Polícia Civil fluminense, por tortura imprópria. Isso porque ela teria corroborado com a versão de Jairinho, omitido informações, além de não ter protegido o filho.

“Não é plausível o relato de que ele [filho de Débora] teria se machucado ao descer sozinho do veículo. Isto porque, à época, (…) tinha aproximadamente 3 anos de idade e, no momento dos fatos, estava sob a guarda e cuidados de Jairinho, no banco de trás do veículo, e este deveria tê-lo retirado do automóvel em segurança.”

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