PM prende 39 suspeitos de milícia que negociava imóveis ilegais no Rio
Alguns prédios já estavam totalmente construídos e outros em fase final de construção, sendo vendidos sem Habite-se
atualizado
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O Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Rio de Janeiro fez nesta terça-feira (25/9) uma grande operação contra uma milícia que age na região do Itanhangá, na Barra da Tijuca, e prendeu 39 pessoas que estavam vendendo prédios construídos de forma irregular, sem alvará de licenciamento e em área de Mata Atlântica.
Alguns imóveis já estavam totalmente construídos e outros em fase final de construção, sendo vendidos sem Habite-se (documentação que comprova que as exigências da prefeitura foram cumpridas no caso de construções, obras ou reformas) e desrespeitando a legislação ambiental.
De acordo com o Comando da Polícia Ambiental, as construções clandestinas não possuíam infraestrutura básica, como ligação regular de esgoto, com a canalização indo direto para os rios da região e a Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca.
A operação foi feita nas localidades da Muzema, do Morro do Banco, da Tijuquinha, da Vila da Paz, da Ilha da Gigóia e da Ilha Primeira, todas no bairro do Itanhangá.
Na ação, a polícia apreendeu betoneiras, máquinas e equipamentos usados na construção civil, além do sistema de monitoramento por câmera, onde as atividades eram observadas pelo grupo de milicianos.
Várias construções de prédios de até seis andares em fase final de acabamento e outros já levantados, mas ainda nos tijolos, estavam sendo anunciados por meio de faixas e cartazes, com variados valores e condições de pagamento, com financiamento feito pelos próprios construtores.
Obras embargadas
As obras foram embargadas e a Região Administrativa da Barra da Tijuca vai acionar os órgãos da prefeitura para definir que medidas tomar com as construções já levantadas, sem licença de construção.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, comemorou, no twitter da pasta, o trabalho da Polícia Ambiental da PM na repressão às atividades de construção irregular de imóveis construídos por milicianos no bairro do Itanhangá, na Barra da Tijuca.