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PM diz ser “leviano” acusar os policiais pelas mortes de primas no Rio

Porta-voz da Polícia Militar informou que agentes negaram, em depoimento, ter trocado tiros na noite de sexta-feira (4/12)

atualizado

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Arquivo pessoal
Emily Victória à esquerda e Rebeca Beatriz à direita. Primas foram baleadas na porta de casa.
1 de 1 Emily Victória à esquerda e Rebeca Beatriz à direita. Primas foram baleadas na porta de casa. - Foto: Arquivo pessoal

A tenente-coronel Gabryela Dantas negou que a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) tenha realizado uma operação no Barro Vermelho, em Duque de Caxias (RJ), na noite dessa sexta-feira (4/12), quando as primas Rebecca Beatriz Rodrigues Santos, de 7 anos, e Emilly Victoria da Silva Moreira Santos, de 4, foram baleadas e mortas.

Em entrevista ao telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo, na manhã desta segunda-feira (7/12), a tenente-coronel, porta-voz da PMERJ, esclareceu que os cinco agentes foram atender uma ocorrência de furto no bairro fluminense. Segundo eles, não trocaram tiros em nenhum momento. Ela disse, no entanto, que o carro dos policiais foi alvejado.

“Eles disseram que não atiraram e, neste momento, seria leviano levantar qualquer suspeita de que realmente a morte das meninas tenha alguma correlação com esse deslocamento dos policiais. Nós realizamos treinamentos sobre incursões ou em operações policiais que podem ser efetuadas em caráter excepcional nas comunidades”, disse Dantas.

“Os policiais foram até lá e aguardaram na esquina a saída do veículo da comunidade. Como não saía e já estavam passando 20 minutos, estava anoitecendo numa localidade que tem confrontos normalmente, eles iniciaram um deslocamento. Foi quando eles constataram disparos de arma de fogo. Em depoimento, eles disseram que não revidaram. Eles aumentaram a velocidade, e isso é confirmado pelo GPS”, completou.

A versão dos policias é diferente da apresentada pela família das meninas. Segundo os familiares, Rebecca e Emilly brincavam na frente de casa quando foram atingidas por um disparo de fuzil que teria sido efetuado por um policial militar.

Elas foram socorridas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiram. As armas dos policiais foram recolhidas e um exame balístico deve verificar a origem dos disparos.

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