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PF mira grupo suspeito de desviar verba pública no Tocantins

Organização ameaçou a imprensa e montou ainda “sofisticado esquema de corrupção, peculato, fraudes em licitações e desvios de recursos”

atualizado

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Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal fez uma operação, nesta quarta-feira (06/11/2019), contra uma organização criminosa suspeita de desviar dezenas de milhões de verba pública em Tocantins. O grupo é alvo de várias investigações da corporação.

Os policiais cumprem dez mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois de prisão temporária. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal no Tocantins. Os presos são os empresários Franklin Douglas Alves Lemes e Alex Câmara e o ex-chefe de licitação da Secretaria de Educação Carlos Mundim.

De acordo com a PF, a organização criminosa é suspeita de manter um esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais, além de atos de intimidação contra profissionais da imprensa. O objetivo era acumular riquezas em detrimento dos cofres públicos.

Após a deflagração de diversas operações da PF, constataram-se outros esquemas criminosos ligados a pessoas influentes no meio político do Tocantins, com poderes suficientes para aparelhar o estado, mediante a ocupação de cargos comissionados estratégicos para a atuação da organização criminosa, e desviar recursos públicos.

Além da obtenção de novas provas, a Polícia Federal busca interromper a continuidade das ações criminosas, identificar e recuperar ativos frutos dos desvios. “Além de resguardar a aplicação da lei penal, a segurança de possíveis testemunhas e o livre trabalho da imprensa“, detalha a corporação, em nota.

A organização criminosa movimentou dezenas de milhões de reais por meio de grupo empresarial do ramo gráfico. Não foi possível, até o momento, estimar o valor dos prejuízos causados.

A ação foi batizada de Operação Replicantes. O nome faz referência ao ramo de atuação do grupo empresarial e a postura de enfrentamento da organização criminosa.

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