PF mira fraudes no auxílio emergencial e ameaças ao presidente da Caixa
O suspeito investigado usava dados de vítimas para se cadastrar no aplicativo do banco e receber o benefício
atualizado
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A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta quarta-feira (2/9), a Operação Falso Samaritano contra crimes de estelionato para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, além de ameaça.
De acordo com as investigações, o suspeito usava dados de vítimas para se cadastrar no aplicativo da Caixa Econômica Federal e assim receber os valores do benefício pago a trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus.
O alvo da investigação está na região de Varginha, em Minas Gerais.
Além de usar dados das vítimas, o criminoso ameaçou e divulgou informações pessoais do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e de familiares, após ele ter alertado a população sobre a existência de golpes e anunciado medidas para impedir as fraudes.
Em julho, a PF abriu um inquérito para investigar invasão ao celular de Pedro Guimarães. Ele havia disparado mensagens para os contatos afirmando ter sido hackeado.
A PF apura os crimes de estelionato, ameaça e divulgação de dados sigilosos.