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PF: Maia, Alcolumbre e ministros do STJ e STF também foram hackeados

Procuradoria-Geral da República informou ainda que aparelho de Raquel Dodge sofreu tentativa de invasão em maio deste ano

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
28/05/2019 Café da manhã no Palácio da Alvorada
1 de 1 28/05/2019 Café da manhã no Palácio da Alvorada - Foto: Marcos Corrêa/PR

Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que os celulares dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também foram alvo dos criminosos. Os comandantes do Congresso Nacional teriam tido seus aparelhos hackeados.

O próprio ministro da Justiça, Sergio Moro, está avisando os líderes das casas. O Metrópoles apurou que o ex-juiz federal ligou para Maia na tarde desta quinta-feira (25/07/2019). No entanto, de forma oficial, o presidente da Câmara dos Deputados informou “que não utiliza o aplicativo Telegram e que teve conhecimento de um suposto hackeamento pela imprensa”

Já Alcolumbre está no interior do Amapá e ainda não conversou com o ministro nem com a Polícia Federal sobre o ocorrido, mas divulgou uma nota sobre o ocorrido. “Manifesto minha indignação com a invasão de minha privacidade e não posso deixar de reafirmar minha repulsa às atividades desses criminosos virtuais, pois elas também representam uma afronta aos Poderes da República e à população brasileira”, afirmou.

No fim do dia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou à reportagem que houve tentativa de invasão ao celular de Raquel Dodge. O fato foi percebido pela própria procuradora-geral, em maio deste ano, e avisado à PF no mesmo mês.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  João Otávio de Noronha, também foi uma das vítimas. Em nota, o ministro disse que recebeu a ligação de Moro o avisando da invasão, mas que está tranquilo “porque não tem nada a esconder e também utilizava pouco o Telegram”.

No início da noite, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, também foi avisado pelo ministro da Justiça d eque integrantes da Corte foram hackeados. Ainda não há confirmação de quais ministros tiveram seus celulares invadidos. O que se sabe é que o presidente do STJ e a ministra Rosa Weber não estão entre as vítimas.

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Dois suspeitos tiveram as fotos divulgadas: Gustavo Henrique Elias Santos, 28 anos; e Walter Delgatti Neto, 30
Gustavo Henrique Elias Santos é um dos suspeitos de envolvimento em invasão de celulares
Gustavo Henrique Elias Santos tem 28 anos e trabalha como DJ. Segundo a PF, ele tem passagens pela polícia por receptação e falsificação de documentos
Além de Delgatti, foram presos o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques
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A Operação Spoofing cumpriu sete mandados de busca e apreensão e ocorreu no estado de São Paulo, mas os presos foram trazidos a Brasília para interrogatório

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Dois suspeitos tiveram as fotos divulgadas: Gustavo Henrique Elias Santos, 28 anos; e Walter Delgatti Neto, 30

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Gustavo Henrique Elias Santos é um dos suspeitos de envolvimento em invasão de celulares

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Gustavo Henrique Elias Santos tem 28 anos e trabalha como DJ. Segundo a PF, ele tem passagens pela polícia por receptação e falsificação de documentos

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Além de Delgatti, foram presos o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques

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Mala de dinheiro

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Além dos mandados de prisão temporária, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos hackers e a pessoas que teriam supostamente atuado em conjunto com eles

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Luiz Spricigo, diretor-geral do Instituto Nacional de Criminalística comentou sobre o caso

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O ex-ministro Sergio Moro

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Ex-ministro Sergio Moro

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Ex-ministro Sergio Moro

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Mais cedo, Moro afirmou que seu ministério e a PF trabalhavam para identificar rapidamente todas as vítimas dos hackers presos na terça-feira (23/07/2019) na Operação Spoofing. Com as identificações confirmadas, os demais donos de celulares atingidos serão comunicados oficialmente. Segundo o titular da Justiça, esse contato será feito sejam as vítimas autoridades públicas ou pessoas privadas.

Na terça-feira, a PF prendeu quatro suspeitos de envolvimento na invasão de celulares de autoridades – de Moro ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), passando por procuradores, juízes, delegados da PF e jornalistas, segundo a investigação.

Em entrevista coletiva na quarta-feira (24/07/2019), a PF informou que a investigação inicial detectou “ao menos 1 mil” celulares que teriam sido clonados pelo grupo, preso em Araraquara, Ribeirão Preto e São Paulo.

Segundo um dos peritos, no material apreendido na casa de um dos presos, havia uma conta no aplicativo Telegram em nome de “Paulo Guedes”. Isso indicaria que a invasão do aparelho do ministro da Economia teria sido feita pelos mesmos suspeitos. A confirmação, porém, depende da perícia que está sendo feita.

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