PF fecha laboratório gráfico que fabricava e vendia dinheiro falso
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em diferentes regiões do Rio Grande do Sul
atualizado
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (29/7) a Operação Pirita, que investiga um laboratório gráfico dedicado à falsificação de notas de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, como em Cruz Alta, Canela, Torres e Três Coroas.
Os investigadores descobriram que a organização criminosa usava máquinas especializadas de diferentes tipos, além de fazer uso de técnicas gráficas para produzir o dinheiro falso, simulando os itens de segurança das cédulas verdadeiras de Real.
A PF já apreendeu e retirou de circulação mais de 28 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, entre notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Se somadas, as cédulas falsas chegam a cerca R$ 2 milhões.
Nesta quarta-feira, foram apreendidos materiais utilizados para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico variado e material de acabamento. Os agentes encontraram novas cédulas falsas prontas e outras em processo de confecção, que foram encaminhadas aos peritos criminais federais.
Ficou comprovado pela PF que, além da manutenção do próprio laboratório, a organização criminosa vendia as cédulas falsas pelas redes sociais.
Os investigados, que já têm passagens pela Justiça, responderão pelos crimes de moeda falsa, com pena de 3 a 12 anos de prisão, e de organização criminosa, podendo pegar até 8 anos de reclusão.