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PF faz operação na residência de Witzel para apurar desvios na Saúde do Rio

Os agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)

atualizado

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PF faz operação no Palácio das Laranjeiras, no Rio
1 de 1 PF faz operação no Palácio das Laranjeiras, no Rio - Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal realiza a Operação Placebo, na manhã desta terça-feira (26/05), no Rio de Janeiro. O objetivo da ação é apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública devido ao novo coronavírus.

Os agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um dos alvos da operação é o Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel.

Outros endereços também são alvo da ação, entre eles a antiga residência de Witzel, no bairro do Grajaú.

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Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão
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Witzel foi citado em delação por ter indicado o município de Duque de Caxias para receber os repasses do Fundo Estadual de Saúde

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Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira

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Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão

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De acordo com a PF, investigações que tiveram início no Ministério Público Estadual (MPRJ) e Ministério Público Federal (MPF) apontaram a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado.

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro já vinha sendo investigada pelo Ministério Público. No último dia 7, o ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves foi preso em operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc).

Neves e outras quatro pessoas são suspeitas de participar de organização criminosa que tinha o objetivo de obter vantagens em contratos emergenciais para a aquisição de respiradores pulmonares para tratar pacientes com Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

O caso levou o governador Wilson Witzel a exonerar o então secretário de Saúde, Edmar Santos, no último dia 17.

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