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PF faz operação contra contrabando de ouro da Terra Indígena Yanomami

Buscas foram feiras em Boa Vista, Pacaraima, fronteira com a Venezuela, Natal (RN), São Miguel do Gostoso (RN) em Jandira (SP)

atualizado

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Divulgação/PF
Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (6/8) a operação Zósimo, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pelo comércio de ouro ilegal em Roraima.

O material seria comprado de contrabando e de garimpos irregulares, principalmente na Terra Indígena Yanomami. As informações são do Portal Amazônia.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, cinco deles em Boa Vista, dois em Pacaraima, cidade na fronteira com a Venezuela, dois em Natal (RN), um em São Miguel do Gostoso (RN) e um em Jandira (SP). Além disso, a Justiça bloqueou mais de R$ 1 milhão e trezentos mil reais dos investigados.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início em setembro de 2018, quando um homem tentou embarcar em um avião com 3 kg de ouro. Ele teria apresentado documentos falsos para comprovar que o metal era legítimo. Uma testemunha que havia sido enganada pelo suspeito confirmou a falsidade dos certificados.

Esse mesmo suspeito, de acordo com a PF, coagiu uma testemunha para tentar recuperar o ouro apreendido e foi alvo de três mandados de busca e apreensão e um de prisão em novembro daquele ano.

A polícia investiga registros de movimentação de mais de 10 kg de ouro, além de documentos de compra do material por uma empresa de São Paulo em mais de um R$ 1 milhão. Essa empresa já era investigada em outra operação da PF, a Hespérides, que investigou um grupo que teria contrabandeado 12 toneladas de ouro da Venezuela, em 2019.

Segundo a PF, a organização criminosa atuava na compra de ouro contrabandeado da Venezuela e de garimpos ilegais localizados na Terra Indígena Yanomami. Além do financiamento do ouro, a organização fornecia insumos para a região, como combustível e mercúrio, disse a corporação.

O nome da operação faz referência ao alquimista Zósimo de Panópolis, que viveu na região do Egito por volta do século II d.C. e buscava, como outros alquimistas, desvendar os mistérios da conversão de metais diversos em ouro.

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