PF extradita para Espanha condenado por atentado terrorista
Carlos Garcia Juliá teve participação no episódio que ficou conhecido como Massacre de Atocha, em Madri
atualizado
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A Polícia Federal (PF) extraditou nesta quinta-feira (06/02/2020), para a Espanha, Carlos Garcia Juliá, condenado a 193 anos de prisão por participação em atentado terrorista que ficou conhecido como Massacre de Atocha, em 1977.
Juliá e outros dois homens faziam parte de um grupo de extremistas políticos que invadiram um escritório de advocacia trabalhista em Madri e mataram cinco pessoas a tiros. Ele chegou a cumprir pena durante 14 anos, mas foi colocado em liberdade condicional e viajou para a América do Sul.
Em 2018, a PF o encontrou em São Paulo, onde vivia com documentos falsos em nome de um ciadão venezuelano, Genaro Antonio Materan Flores.
Nesta quinta-feira (06/02/2020), a PF também fará a extradição para os Estados Unidos do ítalo-britânico Mark Anthony Fisicaro. Ele é réu em processo-crime que apurava a prática de tráfico transnacional de drogas. De acordo com a investigação, entre janeiro e abril de 2017, Fisicaro fez cinco importações ilegais de ecstasy para a Flórida.
Ele foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em abril de 2019, quando tentava embarcar para Londres, na Inglaterra.
Ainda um terceiro criminoso, o dinamarquês Rasmus Kirkegaard Kristianse, está preso acusado de homicídio qualificado em Portugal, em 1993. A PF aguarda julgamento e pedido de extradição da Dinamarca para entregá-lo ao país.