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PF deflagra operação contra fraudes em licitações no Porto de Santos

Grupo investigado atuava em contratos nas áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (31/10) a Operação Tritão. A investigação é realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF) e apura fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O grupo, de acordo com a PF, atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria.

Ao todo 100 policiais federais, oito auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal cumprem sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Brasília (DF), todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.

Segundo a PF, as suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet no mês de setembro de 2016, no qual um assessor do Presidente da Codesp confessava a prática de diversos delitos ocorridos no âmbito daquela empresa. O inquérito, informa o comunicado da PF, teve início em novembro de 2017 após informação sobre o conteúdo do vídeo ser enviada pelo MPF à PF, para que fosse feita uma investigação policial a partir dos fatos que ele narra.

“Os autos apontam irregularidades em vários contratos, que seriam realizadas por meio de fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários. Dentre as irregularidades apuradas, destacam-se contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação perfazem um total de mais de R$ 37 milhões”, diz a PF.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, com penas de 1 a 12 anos de prisão. O nome da operação policial remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares

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