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PF deflagra 2ª fase de operação contra grupo que lavou R$ 2,5 bilhões

Criminosos montaram uma complexa rede com pessoas físicas e jurídicas fictícias, responsável por movimentações financeiras fraudulentas

atualizado

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Policia Federal - PF
1 de 1 Policia Federal - PF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (19/8), a segunda fase da Operação Black Flag, para reprimir crimes contra o sistema financeiro e a lavagem de dinheiro na ordem de R$ 2,5 bilhões.

Batizada de Operação Evolutio, “essa fase da operação busca esclarecer os crimes financeiros praticados pela organização criminosa identificada na primeira fase, bem como as circunstâncias em que se deram esses crimes em detrimento da Desenvolve SP”, narra a PF.

Os investigadores descobriram que os criminosos montaram uma complexa rede com pessoas físicas e jurídicas fictícias, responsável por movimentações financeiras fraudulentas.

Foram cumpridos, nesta manhã, quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Itaquaquecetuba, e um mandado de prisão.

Deflagrada em maio deste ano, a primeira fase da Operação Black Flag cumpriu 70 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. A investigação se iniciou há dois anos e contou com a atuação conjunta da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal.

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Carros apreendidos durante a primeira fase da Operação Black Flag
Carros apreendidos durante a primeira fase da Operação Black Flag
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Carros apreendidos durante a primeira fase da Operação Black Flag

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Carros apreendidos durante a primeira fase da Operação Black Flag

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Carros apreendidos durante a primeira fase da Operação Black Flag

Divulgação/ PF

Após a análise dos documentos apreendidos ao longo da primeira fase da operação, a PF e a Receita identificaram a participação direta de uma empresa de fachada na obtenção de financiamentos milionários para suposta aquisição de maquinário pela empresa controlada pelos membros da organização criminosa.

Segundo a PF, as investigações apontaram que os envolvidos obtiveram cinco linhas de crédito, que totalizaram R$ 19 milhões junto à referida agência de fomento, se valendo de títulos de crédito falsos, além de simularem a compra de equipamentos jamais entregues.

Os crimes em apuração nesta fase são fraude na obtenção de financiamento, estelionato e ocultação de bens, cujas penas máximas somadas podem chegar a 21 anos.

Outro lado

Em nota, a Desenvolve SP informou ter sido uma das vítimas da organização criminosa investigada pela Operação Black Flag, “que realizava crimes contra instituições do sistema financeiro 10 anos atrás”. “O Desenvolve SP está colaborando integralmente com as investigações, tem total interesse em que os culpados sejam punidos e está adotando todas as medidas judiciais cabíveis para proteger a instituição”, prosseguiu o banco.

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