Pai do atirador de Aracruz lamenta e nega associação com nazismo
PM e pai do atirador negou associação com o nazismo, mas tanto ele quanto o assassino de 16 anos leram Minha Luta, de Adolf Hitler
atualizado
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O pai do atirador de 16 anos que cometeu atentados contra duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, classificou os episódios de violência cometidos pelo filho de “algo terrível”. Ele pretende se desculpar com as famílias das vítimas no “momento oportuno”.
Três pessoas morreram e 13 ficaram feridas – cinco estavam internadas em estado grave até a tarde deste sábado (26/11).
“Meu filho cometeu algo terrível, que nunca poderia ao menos imaginar”, disse o jornal O Estado de S.Paulo. O homem é tenente da Policia Militar do estado. Ele negou que o filho tenha qualquer influência dos ideais nazistas. O rapaz usava uma suástica na roupa, segundo a polícia.
O assassino de Aracruz publicou uma foto da capa de um exemplar do Minha Luta (publicado em 1925). O livro é mundialmente conhecido por ser a publicação na qual Adolf Hitler expôs seus ideais antissemitas. “O livro é péssimo. Li e odiei”, comentou o PM.
O antissemitismo é a forma de preconceito contra povos semitas, principalmente os judeus.
Atentado de Aracruz
O atirador de Aracruz matou quatro pessoas, três professoras e uma aluna do 6º ano Selena Zagrillo. Sete estão internados. O PM não comentou como o filho teve acesso à sua arma e ao carro.
Para a polícia, ele disse ter planejado o atentado por dois anos, mas não teria apresenta motivação específica.