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Padrasto mata enteado e o joga no rio porque queria “atenção da mãe”

No crime, que ocorreu em Ribeirão Prero (SP), a criança de três anos foi estrangulada, jogada em um rio e encontrada há mais de 100km de distância. O padrasto confessou que matou o menino para ter mais atenção da mãe

atualizado

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1 de 1 joa - Foto: Reprodução

Após três anos de investigação, o padastro de Joaquim Pontes Marques, 3 anos, confessou ter assassinado a criança por estrangulamento “para ter mais atenção” da mãe do menino. Em entrevista a um emissora de TV, Guilherme Raymo Longo, faz o relato com os detalhes de como agiu.

O crime aconteceu na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo e mobilizou a cidade. Primeiro, Joaquim foi dado como desaparecido, cinco dias depois, o corpo do menino foi encontrado no Rio Preto, em Barretos (SP). A criança foi arrastada por 123km já sem vida. A polícia constatou que Joaquim, quando caiu na água já estava morto, a perícia não apontava sinais de afogamento.

No vídeo em que faz a confissão, Guilherme conta que o menino acordou para tomar leite. A mãe, Natália Ponte, já estava dormindo, ele levantou, levou Joaquim para cozinha e teve a ideia de matá-lo. “Eu não raciocinei direito e acabei fazendo besteira”, disse. Ao dar os detalhes, Guilherme diz que se preocupou para que Joaquim não sentisse dor. “Eu estrangulei ele… Eu não apertei a traqueia dele para não machucar. Simplesmente, comprimi a lateral do pescoço para que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido. Cerca de dois ou três segundos. Segurei até ele não ter mais nenhuma reação.”

Guilherme continua e afirma que choveu muito no dia e, então, pensou na alta da correnteza dos rios. Guilherme justifica a ação: “Ela (a mãe) teria mais tempo para se dedicar a mim, ao nosso relacionamento, porque realmente o menino demandava muito esforço”.

A reportagem foi gravada em um hotel da cidade e divulgada com autorização do acusado. Guilherme Raymo Longo foi preso dias após o crime, obteve liberdade por excesso de prazo de detenção sem julgamento. Agora, está foragido desde a última sexta-feira (23/9). O padrasto responderá por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Natália Ponte, mãe do garoto, chegou a ser presa, mas hoje responde em liberdade por omissão de socorro.

(Com informações da Folha de São Paulo)

 

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