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Mãe acha filha transexual morta às margens da BR-060, em GO

Caso ocorreu em Anápolis (GO), a 160 km de Brasília. Mulher caminhava à beira da rodovia quando avistou o corpo da jovem

atualizado

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transexual anápolis
1 de 1 transexual anápolis - Foto: Reprodução/Facebook

Uma mulher encontrou, por acaso, a filha transexual morta às margens da BR-060 na manhã deste domingo (26/2), em Anápolis (GO). Segundo informações da Polícia Civil, o corpo de Emanuelle Muniz, de 21 anos, estava em uma estrada de terra. De acordo com reportagem do G1, a jovem foi morta a pedradas após ser vítima de um sequestro, quando saía de uma boate.

O delegado Cleiton Lobo, do Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis (GIH), contou que mãe e filha estavam em uma festa. Por volta da 1h da manhã, as duas decidiram pegar uma carona na porta do local. No entanto, ao notarem que o veículo estava lotado e que apenas uma poderia ir, a mãe tentou puxar a filha do carro, mas não conseguiu. O veículo partiu em alta velocidade com Emanuelle dentro.

Por volta das 7h, a mãe da jovem trafegava pela BR-060 com uma amiga à procura da filha, quando o pneu do carro em que ela estava furou. “Quando saiu do veículo para trocar o pneu com a amiga, encontrou o corpo de Emanuelle a poucos metros e ficou desesperada. Imediatamente, acionou a Polícia Militar”, relatou o delegado ao G1.

Além da filha, a mulher avistou outra pessoa às margens da pista: um homem que estava inconsciente. Ele foi levado ao Hospital de Urgências de Anápolis. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.

As investigações preliminares apontam que Emanuelle teve o celular levado pelos bandidos. Apesar disso, o delegado afirma que preconceito de gênero pode ter motivado o crime. “A princípio, (o caso) é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descartamos qualquer outra hipótese. Inclusive, que tenha sido um homicídio motivado por ódio de gênero”, comentou.

“Ela era uma transexual com traços femininos, tinha seios, mas ainda não tinha feito cirurgia de mudança de sexo. A gente ainda não sabe se eles sabiam ou não que ela era transexual e se isso foi um fator que motivou o sequestro e o crime”, completou o delegado Cleiton Lobo. Ele contou que a pedra utilizada no crime foi encontrada perto do corpo de Emanuelle.

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