Jovem do DF denuncia agressão de seguranças em boate de Florianópolis
Lucas Rocha, 25 anos, alega que foi espancado por seguranças da casa noturna P12, na praia de Jurerê
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil de Santa Catarina investiga uma denúncia feita pelo estudante brasiliense Lucas Rocha, 25 anos. Ele alega que, no domingo (8/1), foi espancado por seguranças da casa noturna P12- Parador Internacional, na praia de Jurerê, em Florianópolis (SC). De acordo com o jovem, por conta da agressão, ele teve deslocamento do cotovelo esquerdo e da mandíbula, lacerações na boca, além de ferimentos diversos por todo o corpo.
Ao se aproximarem do palco, no entanto, o jovem afirma que um segurança, utilizando uma grade de ferro, empurrou a irmã e a namorada “de forma desnecessária e agressiva”. Lucas afirma que, naquele momento, disse ao vigilante que ele “deveria respeitar mais as meninas”, e então o homem teria puxado o brasiliense e o golpeado com um soco.“Não sei nem o que falar. O evento é muito famoso e estávamos muito animados para ir, mas foi uma decepção”, afirma Lucas Rocha, que passa férias na cidade com a família e a namorada. O jovem conta que tudo começou quando, ao fim do show da dupla Matheus e Kauan, ele foi com a namorada e a irmã a uma região próxima ao palco para tentar entrar em contato com os artistas, já que, segundo Lucas, elas tinham ingressos que permitiam acesso ao camarim da dupla.
O jovem conta que ficou desnorteado com a agressão, mas se lembra de que outro segurança aplicou um mata-leão contra ele e, depois, um grupo de vigilantes o jogou para fora da festa, no meio da rua. Lucas diz que foi socorrido pela irmã, a namorada e o irmão, já do lado de fora da casa noturna.
Ainda de acordo com o estudante, a direção do estabelecimento não ofereceu nenhuma explicação, mesmo após diversas tentativas da vítima. Lucas afirma também que não recebeu assistência alguma da casa noturna. “Para mim, o pior foi o posicionamento da boate. Quando se vai a um evento assim, a expectativa é de que tudo saia bem, mas isso não aconteceu. Eles não me ofereceram nem o atendimento de paramédicos”, reclamou ao Metrópoles.
Sem ter sucesso com os responsáveis pela P12, o jovem compareceu à 7ª Delegacia de Polícia da cidade e prestou boletim de ocorrência. O brasiliense também procurou um hospital por conta do ferimento, pois não consegue mastigar e sente dores em diversas partes do corpo.
O Metrópoles tentou entrar em contato com a administração da casa noturna P12 – Parador Internacional. No entanto, até a última atualização desta reportagem, os questionamentos não haviam sido respondidos.