Vídeo: homem que tentou invadir Senado ameaçou Bolsonaro e Lula
“Enquanto vocês não me matarem, eu vou matar vocês”, destacou o homem de 35 anos. Ciro Gomes e RR Soares também estariam entre os alvos
atualizado
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O homem de 35 anos que tentou invadir o Senado Federal na tarde dessa quinta-feira (29/08/2019) gravou um vídeo ameaçando matar autoridades políticas e religiosas, como o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o pastor Edir Macedo. “A pergunta não é se vão ou não morrer, mas quando”, destacou.
O vídeo tem pouco mais de dois minutos de duração. De início, o homem questiona o motivo de comprar uma faca se ele já tem algumas em casa. Em seguida, mostra os objetos e simula alguns movimentos. Não há informações sobre a data em que ele fez a gravação.
“Vamos ver se ele aguenta uma facada real. Não só Bolsonaro, como o Lula, Ciro Gomes, Marco Feliciano e todos os outros políticos. E depois vou escalar os evangélicos e outros católicos também. Por exemplo, o Edir Macedo vai morrer, aquele RR Soares também. Vou pegar o dinheiro deles para comprar armamento”, disse.
O homem demonstra estar indignado com as ações dos políticos e de pastores citados. “Eles constroem templos maravilhosos, ostentam salários, casas e tudo mais, mas colocar um mendigo dentro de casa eles não colocam”, apontou.
“Enquanto vocês não me matarem, eu vou matar vocês. O máximo possível, pode internar, pode prender, uma hora eu saio e mato vocês”, complementou. Ele disse ainda que irá atrás de muçulmanos para assassiná-los também.
Invasão
Aos gritos de “aqui é a casa do povo”, o homem de 35 anos tentou invadir o Senado Federal e quebrou o vidro da chapelaria da Casa na tarde dessa quinta-feira. Ele teria se revoltado ao ser barrado na entrada, pois não tinha agendado uma visita ao Congresso Nacional.
Durante o ataque de fúria, o homem, que teve a identidade preservada, jogou duas estruturas metálicas contra o vidro do Senado. Depois disso, ele xingou e tentou agredir policiais legislativos que faziam a segurança no local. Para contê-lo, um dos agentes precisou usar uma arma de choque, conhecida como taser.