No dia 28 de dezembro, completará 25 anos do assassinato da atriz Daniella Perez. A jovem, filha da autora Glória Perez, atuava na novela da mãe “De Corpo e Alma”, fazendo par romântico com Guilherme de Pádua.
No folhetim das 20h, Daniella, à época com 22 anos, vivia a bailarina Yasmin, apaixonada por Caio (Fábio Assunção). No entanto, como as famílias dos dois eram inimigas, a jovem acabou se envolvendo rapidamente com o motorista de ônibus Bira (Guilherme de Pádua), um rapaz bruto e machista, mas que ajudava os parentes da dançarina.
Com o desenrolar da trama, porém, Yasmin e Bira terminaram o namorico deixando o caminho livre para ela se acertar com Caio. O estreante Pádua, preocupado com a redução de suas cenas, passou a pressionar Daniella para que Glória não deixasse seu personagem ficar em segundo plano.
Guilherme perseguia a colega de trabalho e, por ela ser a estrela principal, sentia ciúmes. Por sua vez, a esposa do ator, Paula Thomaz, então com 19 anos e esperando o primeiro filho do casal, ficou insegura com o par romântico da novela. Por isso, os dois tramaram a morte de Daniella.
O caso chocante dominou jornais, revistas e noticiários do país inteiro. Todos os brasileiros ficaram abalados com a proximidade dos envolvidos, o desencadear dos fatos e, principalmente, a crueldade sem tamanho.
Para se ter uma ideia, no dia 29 de dezembro de 1992, um dia após o assassinato, o então presidente Fernando Collor renunciou, para evitar o impeachment, e a notícia mais veiculada continuou sendo a do assassinato. De lá para cá, outros crimes bárbaros vieram a público. Relembramos alguns que aconteceram depois dos anos 1990 e até hoje continuam na lembrança dos brasileiros.
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A atriz completaria 50 anos em 2020
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Galdino Jesus dos Santos foi queimado vivo enquanto dormia em um ponto de ônibus em Brasília
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Caso Maníaco do Parque – O motoboy Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como "O Maníaco do Parque" após ter feito uma série de crimes em 1998 no Parque do Estado, São Paulo. Francisco fingia ser agente de modelos e, depois de convencer as vítimas, as levava até o parque, onde cometia os estupros e assassinatos. No dia 4 de julho daquele ano, um rapaz embrenhou-se na mata do parque à procura de uma pipa e encontrou dois cadáveres em decomposição. A polícia foi avisada e localizou outros dois corpos. No julgamento, ele afirmou que, ao usar as mãos para matar uma de suas vítimas enforcada, ele não precisou fazer força, pois ela “morreu de susto”. Seis mulheres tinham cabelos longos e escuros. De acordo com o processo, 10 mulheres foram mortas e outras nove estupradas e assaltadas. Entretanto, o próprio Francisco afirmou, em 2001, ter assassinado 15 mulheres. Pereira teve três julgamentos. No total, foi sentenciado a 271 anos de prisão
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Caso Sandro do Nascimento – O ônibus Gávea-Central, linha 174, foi tomado pelo sobrevivente da Chacina da Candelária Sandro Barbosa do Nascimento. No dia 12 de junho de 2000, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, Sandro assaltou o coletivo e manteve 11 reféns após ter sido interceptado por uma viatura policial. Depois de muita negociação com com o Bope, o Batalhão de Operações Especiais, o homem saiu com uma arma apontada para a professora Geisa Gonçalves. Durante transmissão ao vivo na TV, que durou horas, um soldado resolveu atirar em Sandro, mas acertou Geísa de raspão. O bandido matou a professora com um tiro. A perícia mostrou que Geísa foi atingida por quatro disparos: o primeiro, de raspão no queixo, efetuado pelo policial, e os outros três, por Sandro – dois no tórax e um no braço. A multidão de curiosos avançou na direção do sequestrador com a intenção de linchá-lo. Com dificuldade, a polícia colocou Sandro em um camburão, onde ele morreu asfixiado. Segundo os policiais que estavam dentro do carro, ele estava muito agressivo, quebrou o braço de um policial e mordeu outros. A solução, segundo os militares, foi fazer ele desmaiar por meio de uma “gravata”. Os dois policiais envolvidos no caso foram absolvidos
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Caso Sandra Gomide – Em 20 de agosto de 2000, Sandra Gomide foi assassinada com dois tiros em um haras, em São Paulo. O crime foi cometido pelo ex-namorado, Antônio Marcos Pimenta Neves, de 63 anos, diretor de Redação do jornal O Estado de S. Paulo. Pimenta Neves não aceitava o fim do relacionamento com a jornalista, que já estava apaixonada por outra pessoa. Neves foi condenado a 19 anos, 2 meses e 12 dias de prisão (pena reduzida para 18 anos, e depois, para 15 anos). Desde março deste ano, ele cumpre pena em regime aberto
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Suzane Louise von Richthofen mandou matar os próprios pais a pauladas enquanto eles dormiam, na madrugada do dia 31 de outubro de 2002, no Brooklin, bairro nobre de São Paulo. Os assassinos foram Daniel e Christian Cravinhos. O primeiro deles era namorado de Suzane havia três anos. Os criminosos foram condenados a 39 anos de prisão. A Justiça de São Paulo oficializou a exclusão de Suzane da herança dos pais, avaliada em R$ 11 milhões, que ficou apenas com o irmão, Andreas Albert von Richthofen
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Traficante Elias Maluco foi preso em setembro de 2002 e condenado, em 2005, pela morte do jornalista Tim Lopes
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Caso Farah Jorge Farah – Maria do Carmo Alves, 46 anos, foi assassinada em janeiro de 2003 pelo cirurgião Farah Jorge Farah, 53, na clínica dele. Os dois mantinham um relacionamento amoroso conturbado havia 20 anos. De acordo com a denúncia da Promotoria, Farah matou Maria após ela ir até o consultório pela falsa promessa de que seria submetida a uma lipoaspiração. Em seguida, ele dispensou a secretária e sedou a vítima. O corpo foi esquartejado para dificultar a identificação e escondido, tendo sido encontrado apenas três dias depois. Ele colocou as partes do cadáver em sacos plástico e, em seguida, no porta-malas de seu carro. Os órgãos e o pescoço da vítima nunca foram encontrados pela Polícia Civil. O criminoso teria confessado o crime à sobrinha, que o denunciou. Farah passou por dois julgamentos pelo assassinato de Maria. O primeiro ocorreu em 2008, quando ele foi condenado à pena de 12 anos de reclusão. Mas esse júri foi anulado em novembro de 2013. Em 2014, foi condenado a 16 anos de prisão. Em setembro deste ano, Policiais que esperavam para levá-lo de volta ao presídio encontraram o corpo dele em sua residência, na Vila Mariana. Farah Jorge Farah estava vestido de mulher
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Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé – Em novembro de 2003, Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Silva Caffé, de 19, decidiram acampar em uma área isolada na região da Grande São Paulo, sem os pais saberem. Champinha, com 16 anos, e Pernambuco seguiam para pescar na região quando viram os dois e tiveram a ideia de roubá-los. Abordaram os estudantes enquanto eles dormiam na barraca e ficaram decepcionados por não terem encontrado muito dinheiro. Assim, decidiram levar os namorados até a casa de Antônio Caetano Silva, 50, e usar o local como cativeiro. Durante o trajeto, Liana disse aos criminosos que sua família tinha dinheiro e sugeriu que a dupla pedisse resgate e, depois, a libertasse junto com o namorado. Pernambuco seguiu na frente com Felipe e matou o estudante com um tiro na nuca. Liana, que estava com Champinha, não teria visto a morte do rapaz. Depois, Champinha mentiu dizendo a ela que o namorado havia sido libertado. Os dois criminosos estupraram a menina. Cinco homens foram condenados a partir da investigação
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Caso Maria Cláudia Del'Isola – O crime foi um dos mais bárbaros da história de Brasília. Maria Cláudia Del'Isola foi assassinada em 9 de dezembro de 2004, em sua casa, no Lago Sul. O então caseiro da família, Bernardino do Espírito Santo, e sua namorada, a empregada doméstica da casa, Adriana de Jesus Santos, abordaram a jovem para forçá-la a contar a senha do cofre. Tinham a intenção de roubar R$ 1,7 mil. Eles a imobilizaram, a agrediram com um soco e depois Bernardino a estuprou. Por fim, a dupla esfaqueou e acertou a cabeça dela com uma pá. Enterraram o corpo da vítima debaixo da escada principal da residência. Adriana acabou confessando o crime e entregando o parceiro Bernardino, que foi preso tomando cerveja em uma praia da Bahia três dias depois. Ela foi condenada a 58 anos de reclusão. Bernardino, por sua vez, foi sentenciado a 65 anos de prisão, mas a pena acabou reduzida para 52 anos e 6 meses, em 2010
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Caso Dorothy Stang – Em 12 de fevereiro de 2005, aos 73 anos, a missionária norte-americana e naturalizada brasileira Dorothy Mae Stang foi assassinada com seis tiros, na cidade de Anapu, no Pará. Cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no caso e condenadas pela Justiça. No dia do crime, segundo a polícia, Dorothy estava a caminho de um encontro com agricultores, em uma estrada de terra, quando foi interceptada por Clodoaldo Carlos Batista, o “Eduardo”, e Rayfran das Neves Sales, o “Fogoió”, que teria efetuado os disparos. Os dois foram sentenciados a 28 anos e a 17 anos de reclusão, respectivamente. Amair Feijoli, o “Tato”, foi condenado a 27 anos de prisão por ter contratado os pistoleiros, mas teve a pena reduzida para 18 anos por ter colaborado com o processo. Os três cumpriram um sexto da pena e progrediram para o regime semiaberto. O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura enfrentou três julgamentos. Foi condenado à pena de 30 anos. Regivaldo Pereira Galvão, último a passar pelo júri popular, em 2010, foi sentenciado a 30 anos de reclusão
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Caso Eloá Pimentel – Uma adolescente de 15 anos emocionou o país no mais longo caso de cárcere privado da história de São Paulo, em outubro de 2008. Eloá Cristina Pimentel foi mantida refém, junto com outros três amigos, por Lindemberg Alves Fernandes, 22, ex-namorado da adolescente. Ao todo, foram cinco dias de negociação. Lindemberg atirou contra reféns após a polícia ter invadido o imóvel. O final foi trágico, com o assassinato de Eloá, que chegou a ser atendida em um hospital, mas não resistiu e teve morte cerebral. A amiga Nayara foi atingida no rosto, mas sobreviveu. O ex-namorado foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão
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Isabella Nardoni
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Eliza Samudio
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Caso Matsunaga – Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, foi assassinado com um tiro pela mulher, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30, em maio de 2012. Elize confessou ter esquartejado o corpo e escondido as partes em malas de viagem. Marcos era executivo da empresa de alimentos Yoki. O crime aconteceu no apartamento do casal, em São Paulo, e o corpo foi encontrado em Cotia (SP). Segundo a mulher, o assassinato foi motivado por uma traição conjugal