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Guarda de São Paulo mata menino de 11 anos após perseguição

Informações do jornal do O Estado de São Paulo mostram que o policial foi autuado em flagrante por homicídio culposo

atualizado

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Raphael Alves//TJAM/Foto ilustrativa
Armas Revólver
1 de 1 Armas Revólver - Foto: Raphael Alves//TJAM/Foto ilustrativa

Um policial da Guarda Civil Metropolitana matou um menino de 11 anos durante perseguição, em Tiradentes, na zona leste de São Paulo. De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, o fato ocorreu na madrugada deste domingo (26/6). O guarda responsável pelos disparos foi autuado em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pagou fiança e vai responder as acusações em liberdade.

Este é o segundo caso em três semanas em que agentes de segurança pública matam crianças envolvidas em delitos criminosos. O primeiro, ocorrido em 2 de junho, terminou com a morte de um menino de 10 anos na Vila Andrade, zona sul. O caso ainda é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

No caso deste domingo, segundo a Polícia Civil, o menino e mais dois assaltantes estavam roubando moradores do bairro. Uma viatura da GCM composta por três guardas foi avisada por um homem que havia acabado de ser roubado pelo grupo. Eles estavam em um Chevette e foram localizados pelos GCMs.

O carro não teria obedecido ao pedido de parada e começou uma perseguição. Um dos guardas atirou quatro vezes contra o carro. Os tiros acertaram o vidro traseiro e um dos pneus. O carro dos ladrões parou em uma rua próxima a uma quermesse e dois bandidos fugiram a pé.

Os frequentadores da festa notaram que uma criança estava baleada agonizando dentro do carro. O menino foi levado para um hospital da região, mas não resistiu.

Investigação
O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado responsável pelas investigações apreendeu o carro dos ladrões e encaminhou para perícia. Inicialmente, não há indícios de que os ocupantes do veículo atiraram contra os guardas. Nenhuma arma foi localizada.

A mãe do menino disse na delegacia que ele nasceu na Bahia, era usuário de drogas e envolvidos com más companhias. Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que os GCMs envolvidos no caso foram afastado das funções e que vai apurar a conduta deles.

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