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Fraudes no Ibama: hoje presidente da Fieg, Sandro Mabel é alvo de operação

Acusações são de que golpes beneficiaram proprietários rurais e empresários de exploração florestal e agropecuária em áreas embargadas

atualizado

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Divulgação/Câmara dos Deputados
imagem colorida do ex-deputado Sandro Mabel que concorrerá à prefeitura de Goiânia
1 de 1 imagem colorida do ex-deputado Sandro Mabel que concorrerá à prefeitura de Goiânia - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (15/9) mandatos de busca e apreensão durante a realização da operação Tokens, que investiga fraudes em certificados digitais de fiscais e gestores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Dentre os alvos está o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) e ex-deputado federal por Goiás Sandro Mabel.

Os agentes cumprem cinco mandados de prisão e 48 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal. As ordens judiciais foram executadas em 29 cidades de nove unidades federativas: Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.

Sandro Mabel é dono de uma propriedade no município de Canabrava do Norte, em Mato Grosso, e foi alvo de mandado judicial em Goiânia.

Segundo informações da PF, as fraudes beneficiaram proprietários rurais e empresários do ramo de exploração florestal e agropecuária com áreas embargadas nos estados do Pará e Mato Grosso.

As investigações apontaram para a existência de “122 desembargos irregulares em nome 54 pessoas físicas ou jurídicas, com potencial prejuízo para a União da ordem de R$ 150 milhões em multas não recolhidas e descumprimento de embargos em áreas ambientais sensíveis da Amazônia legal“.

A Fieg

A Fieg informou que não vai se manifestar sobre a operação.

Crimes

Se comprovada a relação, os envolvidos podem responder por crimes contra o meio ambiente, estelionato, uso de documento falso, alteração de sistemas de dados, descumprimento de ordens de embargos, prevaricação (funcionário público que age por interesse próprio no exercício do cargo) e corrupção. As penas podem chegar a 12 anos, além de multa.

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Presidente da Fieg Sandro Mabel é um dos candidatos à prefeitura de Goiânia

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