Fragmento da bala que atingiu Ágatha não mataria um adulto, diz PC
Delegado afirmou que pedaço de bala dificulta o trabalho para esclarecer qual o calibre do tiro que atingiu a estudante
atualizado
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O delegado que investiga a morte da menina Ágatha Félix, de oito anos, afirmou que o fragmento de projétil que atingiu a garota era tão pequeno que não seria capaz de matar um adulto.
“O fragmento do projétil é muito pequeno e matou a Ágatha por ela ser uma criança. Em um adulto, talvez não matasse”, afirmou Daniel Rosa, titular da Divisão de Homicídios da Capital (DHC). A fala foi publicada no jornal O Dia nesta quarta-feira (25/09/2019).
Segundo o delegado, o pedaço de bala dificulta o trabalho para esclarecer qual o calibre do tiro que atingiu a estudante. Ainda não é possível descartar que o disparo partiu de fuzil.
“Os fragmentos são muito pequenos porque o tiro vai batendo em vários lugares. Por isso, são muito reduzidas as possibilidades de identificar qual era o calibre ou de que arma saiu”, explicou Daniel Rosa.
A Polícia Militar informou que não havia operação na hora em que a estudante foi baleada. Segundo a corporação, agentes faziam policiamento de rotina, quando revidaram após serem atacados por criminosos da comunidade.
Ágatha foi morta ao ser baleada nas costas na noite da última sexta-feira (20/09/2019). A menina estava em uma kombi com a família no Complexo do Alemão (RJ). A PM diz que agentes trocaram tiros com bandidos. Os moradores afirmam que policiais atiraram em homens em uma moto e acertaram a criança.