Facção é suspeita de assassinar mãe 5 dias após bebê ser morta
Mulher foi morta nessa quarta-feira (25/12/2019) no bairro Ulysses Guimarães, em Joinville (SC)
atualizado
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A Polícia Civil investiga a atuação de uma facção criminosa no assassinato de Maria Helena da Silva Francisco Neto, morta nessa quarta-feira (25/12/2019), em Joinville (SC).
A mulher foi assassinada a tiros cinco dias depois da filha, uma bebê de 1 ano e 11 meses, ser encontrada morta em uma piscina dentro de casa.
O padrasto da criança foi preso no último sábado (21/12/2019) sob suspeita de ter matado a enteada. A mãe defendeu, publicamente, a inocência do marido.
O delegado Elieser Bertinotti explicou, nesta sexta-feira (27/12/2019), que o assassinato de Maria ocorreu em uma área de invasão. O crime foi cometido na casa da vítima, no bairro Ulysses Guimarães.
“A região em que ela [Maria] morava é de facção criminosa, tem a lei do silêncio e, mesmo, regras próprias”, detalhou, em conversa com o Metrópoles.
O delegado afirmou que a polícia descartou, ao menos por ora, a participação de algum familiar no homicídio.
“A motivação primária é que seja a base do contexto anterior. Ela chegou a dar entrevista defendendo o esposo e isso pode ter gerado um sentimento contrário”, detalhou.
No local, não há câmeras de segurança, tampouco testemunhas presenciaram o crime. A Polícia Civil, contudo, continua investigando.
“Vamos trabalhar com outros instrumentos investigativos, o que vai demandar um tempo para identificar o autor do assassinato”, disse o delegado.