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Escritório do crime usava drones para monitorar futuras vítimas

Constatação parte de fotos extraídas do celular de Leandro Gouvêa da Silva, na qual ele monitorava Alcebíades Paes Garcia, morto no Carnaval

atualizado

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O grupo criminoso conhecido como “escritório do crime“, que cometia assassinatos encomendados pelo crime organizado e pelas milícias no Rio de Janeiro, monitorava as suas futuras vítimas por meio de drones.

A constatação parte de fotos extraídas do celular de Leandro Gouvêa da Silva, o Tonhão, na qual uma de suas prováveis vítimas aparece sendo monitorada com o uso dos aparelhos.

Segundo reportagem do jornal Extra, o celular foi apreendido em outubro de 2019 e, entre outras provas, as imagens levaram à Operação Tânatos, deflagrada na última terça-feira (30/6). Seu irmão, Leonardo Gouvêa da Silva, o Mad, também foi preso acusado comandar a facção desde a morte do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega.

Segundo o jornal, as imagens do celular haviam sido apagadas e foram recuperadas por especialistas com um equipamento israelense conhecido como “chupa-cabras”. O alvo seria o pecuarista Alcebíades Paes Garcia, o Bid, irmão do bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho.

Bid foi executado em 25 de fevereiro deste ano, quando voltava da última noite de desfiles do Carnaval. De acordo com as investigações, a vítima ficou sob vigilância por quase um ano. Além do material fotográfico – incluindo imagens de drone -, havia mapas de localização dos locais frequentados pela vítima. O escritório também acompanhava as redes sociais.

27 imagens
Marielle Franco
Placa em homenagem à Marielle Franco
Monica Benizio
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Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula

Reprodução/Redes sociais
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Marielle Franco

Reprodução
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Placa em homenagem à Marielle Franco

André Borges/Esp. para o Metrópoles
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Monica Benizio

Reprodução/Redes Sociais
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Natalia SG/Metrópoles
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Reprodução/redes sociais
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Reprodução/ Mídia Ninja
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Reprodução/ Mídia Ninja
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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar Marielle

Reprodução/ Mídia Ninja
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Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticos

Reprodução/ Mídia Ninja
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Reprodução/ Mídia Ninja
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Homenagem a Marielle na Alerj

PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Reprodução/Mídia Ninja
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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

PCERJ/Divulgação
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Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista

Alessandro Buzas/Futurapress
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Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018

Reprodução/ Redes Sociais
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ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL
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Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018

Divulgação
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Jean Wyllys e Marielle Franco

Reprodução/Instagram
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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

Divulgação
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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

Reprodução
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Marielle foi assassinada a tiros

Ninja
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Reprodução/ Instagram
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Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
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A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

Renan Olaz/CMRJ
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Jose Lucena/futura press/Estadao
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Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 5 anos com seu motorista Anderson Gomes

Renan Olaz/CMRJ

O celular que revelou o modo de agir dos criminosos foi apreendido na “Operação Submersus”, em 3 de outubro de 2019. Os alvos eram Elaine de Figueiredo Lessa, mulher do sargento reformado Ronnie Lessa. O PM é apontado como executor da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes.

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