Em casa, Bilynskyj segue com balas no corpo e tenta recuperar movimentos
Delegado recebeu alta nessa terça-feira (02/06), após 13 dias de internação, e faz fisioterapia. Ele foi baleado no último dia 20 de maio
atualizado
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Por decisão médica, alguns projéteis continuam alojados no corpo do delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, alvejado a tiros no último dia 20 de maio após uma suposta briga com a namorada, a modelo Priscila Delgado Barros, que morreu baleada.
Bilynskyj recebeu alta do hospital nessa terça-feira (02/06), 13 dias após ser internado. “Alguns projéteis não foram retirados por indicação médica”, informou a família do delegado, ao anunciar a alta.
A defesa do policial afirmou que ele tem tido dificuldade para se locomover normalmente e, por isso, deu início aos trabalhos de fisioterapia em casa para tentar recuperar os movimentos normais.
Hoje, o policial está em casa, onde continua os trabalhos de reabilitação e fisioterapia e o tratamento de antibióticos. O irmão e o pai de Bilynskyj o ajudam nessa recuperação.
Segundo a família do delegado, ainda há “possíveis novas cirurgias” pela frente. Policiais civis dizem que os tiros atingiram dedo, perna e abdômen do delegado. A modelo Priscila, por outro lado, foi atingida por um disparo na altura do peito e morreu.
A versão contada por Bilynskyj é de que Priscila teria atirado seis vezes contra ele após ver uma mensagem da ex-namorada do policial no celular do delegado. Em seguida, a modelo teria se matado.
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Civil ainda tentam desvendar o que realmente aconteceu no apartamento, em São Bernardo do Campo (SP). As hipóteses giram em torno de: tentativa de homicídio seguida de suicídio; feminicídio; homicídio; e legítima defesa.