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Delegado diz que traficantes montaram “empresa” em aeroporto de Viracopos

Mais de 200 policiais federais, 80 policiais militares e seis policiais civis participam do cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão

atualizado

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Divulgação/ Polícia Federal
Inspeção de bagagem com suspeita de droga em 7_ago_2020
1 de 1 Inspeção de bagagem com suspeita de droga em 7_ago_2020 - Foto: Divulgação/ Polícia Federal

A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira (6/10), a Operação Overload, que teve como objetivo reprimir organização criminosa, voltada ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. O grupo atuava principalmente no Aeroporto Internacional de Viracopos (SP).

O inicio da operação se deu em fevereiro de 2019, com a apreensão, na Área Restrita de Segurança (ARS) do Aeroporto Internacional de Viracopos, de 58kg de cocaína, com destino à Europa. A partir dessa ação, a Polícia Federal mapeou a atuação de toda a organização criminosa.

De acordo com nota da corporação, ao todo, mais de 200 policiais federais, 80 policiais militares e 6 policiais civis participam do cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária, em 4 estados do país.

Em coletiva de imprensa, o delegado chefe da Polícia Federal em Campinas, Edson Geraldo de Souza, afirmou que o grupo além de ser responsável pelo envio de drogas para o exterior, também prestava serviços para qualquer pessoa que quisesse enviar entorpecentes ou algo ilícito para outro país.

“Eles montaram uma empresa paralela de logística para oferecer serviços de envio de droga para fora do país a quem tivesse interesse. Eles estavam abertos para fazer negócios com qualquer um”, afirmou o delegado, de acordo com o portal G1.

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O inicio da operação se deu em fevereiro de 2019
Operação Overload
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De acordo com a PF, a organização criminosa é composta por brasileiros

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O inicio da operação se deu em fevereiro de 2019

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Operação Overload

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A organização

De acordo com a PF, a organização criminosa é composta por brasileiros. Além disso, a corporação informa que o grupo aliciava funcionários terceirizados do aeroporto para que interferissem a favor da quadrilha nas atividades de logística do terminal.

A Polícia Federal também afirmou que os bens imóveis, veículos, contas bancárias e empresas identificados como pertencentes à organização criminosa estão sendo bloqueados e apreendidos. Além das constrições judiciais, durante o período em que perdurou o acompanhamento da organização criminosa, foram apreendidos 250kg de cocaína pertencentes ao grupo.

Mortos na operação

Como noticiado pelo Metrópoles, a operação deixou dois mortos. “Dois investigados [ainda não identificados] vieram a óbitos após confrontos com policiais federais”, informou a corporação, em nota divulgada à imprensa nesta manhã.

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