Celular do tamanho de uma tampa de caneta é apreendido em presídio
Ação foi na Penitenciária Milton Dias Moreira, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro
atualizado
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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apreendeu nesta segunda-feira (10/06/2019), na Penitenciária Milton Dias Moreira, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, vários equipamentos eletrônicos nas celas, entre eles um minicelular do tamanho de uma tampa de caneta.
A ação, em parceria com a 3ª Promotoria de Justiça de Execução Penal do Ministério Público, resultou na apreensão de 89 celulares, um roteador, seis chips, 90 gramas de cocaína, 715 gramas de maconha, oito relógios e R$ 1.567.
A Operação Asfixia, em ação desde o início do ano, já apreendeu, até junho, 5.339 celulares nas unidades prisionais. No mesmo período de 2018, foram encontrados 3.756 aparelhos.
Em nota, a Seap disse que a atual gestão não compactua com qualquer tipo de irregularidade e que vai intensificar, ainda mais, as ações de repressão para combater a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais.
A nota diz ainda que “no mesmo período do ano passado, nenhum servidor foi flagrado tentando entrar com qualquer tipo de material ilícito nas unidades. Isso mostra o empenho da atual gestão em combater este tipo de crime, cortando na própria carne, se for preciso”.
A Seap informou ainda que utiliza alta tecnologia para auxiliar as ações, com o uso de três drones que servem como apoio à fiscalização das unidades prisionais, ajudando na vigilância e segurança do perímetro prisional.
Além disso, novos portais, aparelhos de scanners, câmeras de monitoramento e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos estão sendo adquiridos, e afirma que todas as operações são realizadas pelo próprio corpo funcional da secretaria.
Operações
A secretaria implantou, desde o início do ano, duas ações: a Operação Iscariotes, que já flagrou 10 inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas cadeias; e a Operação Bloqueio, cujo objetivo é impedir que visitantes de presos burlem as regras de segurança. Prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias.
Todos os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter a pena máxima de demissão no caso dos agentes penitenciários envolvidos nas irregularidades.