Caso Ágatha: dono de Kombi dá detalhes que ajudam a reconstituir morte
Proprietário afirmou que o motorista abriu o porta-malas quando a criança foi baleada e, por isso, não teria marcas na lataria do veiculo
atualizado
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O proprietário da Kombi onde estava a menina Ágatha Vitória Sales Félix, 8 anos, afirmou que o motorista abriu o porta-malas quando a criança foi baleada e, por isso, não teria marcas na lataria do veículo. As informações são do jornal O Globo.
José Carlos Soares, 48, presta depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na manhã desta segunda-feira (23/09/2019). As informações podem ajudar na reconstituição do crime.
De acordo com Soares, o motorista desceu do carro e abriu o porta-malas para que passageiros tirassem as bolsas. “Se a mala estivesse fechada, a história seria outra. A mala estava aberta. É por isso que não existe marca na lataria”, disse.
Segundo o proprietário, o motorista que estava conduzindo a Kombi na última sexta-feira (21/09/2019) está muito abalado e chegou a passar mal. O condutor deve ser ouvido novamente pela polícia nesta terça-feira (24/09/2019).
Durante a perícia, policiais analisaram a posição dos tapetes que estavam no porta-malas do veículo. Uma das peças está com um rasgo, que pode indicar o primeiro local atingido pela bala, antes de atravessar o banco traseiro e acertar as costas de Ágatha.