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Câmara aprova projeto de combate aos supersalários públicos

A proposta, na prática, retira da conta do teto do funcionalismo mais de 30 benefícios de servidores

atualizado

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Geraldo Magela/Agência Senado
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1 de 1 rubens bueno - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (13/7), o projeto de Lei 6726/16, do Senado, que regulamenta os limites remuneratórios do funcionalismo público.

A matéria foi aprovada em menos de 15 minutos. Como houve modificações no texto, o projeto terá que ser novamente votado no Senado.

Com as novas regras, de acordo com projeções usadas pela equipe do relator do texto, o deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), a mudança pode gerar uma economia nas contas públicas de R$ 2,6 bilhões a R$ 3 bilhões por ano.

O projeto dispõe sobre pagamentos promovidos no âmbito da administração pública direta, autárquica e fundacional da União, estados e municípios.

Os salários sujeitos à regulamentação atingem, entre outros, integrantes dos quadros do Executivo, o presidente, vice-presidente, ministros, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, membros do Legislativo, juízes, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dentre outros.

O relator da proposta apresentou um substitutivo retirando mais de 30 benefícios da contagem do limite de remuneração. Entre esses benefícios estão o auxílio-alimentação, mensalidade de planos de saúde, adicional de um terço de férias, pagamentos de férias não gozadas, em todos os casos, com limites específicos.

Não entram também no cálculo o 13° salário, adicional noturno e serviço extraordinário, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, auxílio-creche, auxílio ou indenização de transporte, indenização por uso de veículo próprio em serviço, auxílio-moradia e diárias e indenização por afastamento do local de trabalho para execução de trabalhos de campo sem direito a receber diária.

Também ficam de fora da contagem para o teto benefícios como ajuda de custo para mudança e transporte, gratificação pelo exercício de função eleitoral, adicional ou auxílio-funeral, entre outros itens e com limitações específicas.

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Presidente da Câmara, Arthur Lira, no plenário
Brasília - O lider do PPS na Câmara dos Deputados, deputado Rubens Bueno fala com jornalistas (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Presidente da Câmara, Arthur Lira, no plenário

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Brasília - O lider do PPS na Câmara dos Deputados, deputado Rubens Bueno fala com jornalistas (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Antonio Cruz/ Agência Brasil

 

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