Associações de jornalismo protestam contra agressão da PM a fotógrafos
Em nota, as instituições alegam que “os profissionais estavam cumprindo sua missão jornalística e nada fizeram que justifique a violência”
atualizado
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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) protestaram nesta sexta-feira (26/5), contra as agressões da Polícia Militar aos fotógrafos André Coelho, do jornal O Globo, e Joedson Alves, da agência EFE, nos protestos em Brasília contrários ao governo de Michel Temer, na última quarta-feira, (24).
As associações reforçam, em nota conjunta, que “os profissionais estavam cumprindo sua missão jornalística, devidamente identificados, e nada fizeram que justifique a violência da Polícia Militar”. Denunciam, ainda, que a agressão é um “flagrante o despreparo dos policiais em relação ao trabalho jornalístico em manifestações como a de quarta-feira” e lamentam que “episódios como esse têm acontecido com frequência”.
A nota, que disse que o cerceamento dos jornalistas agride, também, o direito dos cidadãos de serem informados, cobra investigação por parte das autoridades e punição aos responsáveis pelas agressões. “É inadmissível que jornalistas sejam agredidos e tenham sua integridade física ameaçada no exercício da atividade de reportar a realidade à sociedade brasileira”, afirmaram.As agressões contra Coelho foram registradas em fotos feitas por Alves. O policial chegou a atirar em direção aos pés do fotógrafo do Globo. Segundo publicação desta sexta-feira (26) do jornal carioca, Coelho informou ao policial que era jornalista, mas nem assim cessaram as agressões. Após perceber que Alves fotografava, o policial deu um tapa na câmera dele.
Veja as fotos publicadas na capa do jornal O Globo que mostram o momento da agressão: