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Assassinos de Marielle são da Secretaria de Segurança, diz jornal

Polícia tem provas de que suspeitos fazem parte da Secretaria de Segurança e de um grupo intitulado “Escritório do Crime”

atualizado

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Marielle franco durante discurso em plenário
1 de 1 Marielle franco durante discurso em plenário - Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro teria provas de que os assassinos da vereadora do Psol Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Pedro Gomes, fazem parte dos quadros da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ocorrido em 14 de março de 2018, o crime teria sido cometido por servidores excluídos da pasta e por pessoal da ativa. As informações são do jornal O Dia.

De acordo com a reportagem, fontes do governo informaram que os criminosos fazem parte de um grupo conhecido como “Escritório do crime” e teriam sido contratados via Deep Web, zona da internet onde o usuário tem mais facilidade para manter o anonimato e, assim, encobrir o cometimento de crimes. Os investigadores apelidaram esse espaço de “Deep Web do crime”.

Os assassinatos completam dez meses na próxima segunda-feira (14/1). Policiais ouvidos pelo jornal acreditam que uma solução para o assassinato esteja próxima. A Delegacia de Homicídios (DH) da Barra da Tijuca já colheu dezenas de depoimentos, inclusive de alguns policiais militares que deram detalhes sobre a atuação do grupo envolvido. O principal testemunho foi de um oficial da PM.

De acordo com a reportagem, os policiais sabem que havia três homens no carro Cobalt prata clonado usado pelos assassinos no dia do crime: o motorista, um carona e outro homem no banco de trás, que efetuou os disparos contra Marielle e Anderson.

Um dos suspeitos de ser o mandante do duplo homicídio é o vereador Marcello Siciliano (PHS). Ele já prestou depoimento três vezes e, em todas as ocasiões, negou qualquer envolvimento. Apesar disso, continua sendo investigado.

Marielle e Anderson foram assassinados quando passavam à noite pelas ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no limite entre os bairros Estácio e Cidade Nova, na região central do Rio.

Segundo a reportagem, a polícia quer que as investigações ocorram de forma mais rápida daqui para a frente. Para isso, o novo diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo Nunes, designou um responsável para trabalhar exclusivamente no caso.

O objetivo agora é reunir o maior número de provas contra o mandante e contra os executores para que suas defesas não tenham brecha para conseguir uma possível liberdade assim que os suspeitos forem presos.

 

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