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Ao STJ, família de Marielle diz que federalização é “retrocesso”

Parentes afirmaram que as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro são “bem conduzidas”

atualizado

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A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ).
1 de 1 A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ). - Foto: Divulgação

Em carta enviada a ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a família da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado junto com o motorista Anderson Gomes, considerou como “retrocesso lamentável” uma eventual federalização do caso. Hoje, as investigações são conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, ambos do Rio de Janeiro. As informações colunista Andréia Sadi, no portal G1.

A família afirmou que atualmente a apuração é “bem conduzida”. “Reafirmamos, por meio desta carta, o nosso desejo de que as investigações sobre esse crime brutal não sejam federalizadas e que permaneçam sob a responsabilidade da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro”, disse trecho da carta.

Segundo a coluna, o STJ pode tomar uma decisão sobre o caso ainda neste ano. Caso seja federalizado, as investigações passariam a ser conduzidas pela Polícia Federal, sob o guarda-chuva do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

“Apelamos à sensibilidade dos excelentíssimos(as) senhor(as) ministro(as) para essa demanda da família de Marielle Franco, principal interessada na devida investigação, elucidação e responsabilização dos executores e do(s) mandante(s) do assassinato da vereadora e de Anderson Gomes”, completou.

A carta é assinada por cinco parentes de Marielle. Entre eles a viúva da vereadora, Monica Benício, e a irmã Aniele dos Reis. A carta foi entregue pelo deputado Marcelo Freixo (PSol-RJ) à ministra Laurita Vaz, relatora do caso. 

No início deste mês, a família de Marielle divulgou outra carta condenando a postura de Moro, que havia pedido a federalização das investigações. De acordo com a nota, o ministro sempre demonstrou pouco interesse pelas investigações do crime.

“Somente após a menção ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no inquérito, o ministro começou a se declarar publicamente a favor da federalização. Acreditamos que Sergio Moro contribuirá muito mais se ele permanecer afastado das apurações”, pontuaram.

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