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Antes de ser morta por ex, professora desabafou sobre feminicídio

A mulher tinha uma medida protetiva contra o homem, um guarda municipal. Ele, porém, ainda não havia sido intimado

atualizado

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No dia 1º de março, uma professora de 28 anos foi morta pelo seu ex-namorado com um tiro na cabeça, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Dois dias antes do assassinato, ela havia utilizado seu perfil no Facebook para compartilhar uma publicação destacando o elevado número de feminicídios no país.

“Se o coronavírus matasse 1 pessoa a cada 2 horas, totalizando 4.476 mortes em 1 ano, estaríamos completamente em pânico! No Brasil, uma mulher é morta a cada 2 horas e ninguém quer enxergar isso como uma epidemia,” dizia a postagem.

O assassinato ocorreu quando a mulher participava de um churrasco na casa de amigos. Ela foi morta a tiros pelo ex-namorado, um guarda municipal que foi até o local atrás dela. Nem mesmo o registro do boletim de ocorrência e o pedido de medida protetiva de urgência foram suficientes para abrandar o medo que a mulher sentia do ex-namorado, um guarda-municipal.

Segundo amigos da mulher morta, cujo nome não foi revelado, ela temia pela vida há algum tempo.

A delegada Bárbara Camargo Alves da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) revelou ao jornal MidiaMax que a professora registrou um boletim de ocorrência contra o guarda por violação de domicílio e ameaça no mês passado. Ela também pediu uma medida protetiva que, segundo a delegada, já havia sido deferida pelo juiz. No entanto, o guarda ainda não tinha sido intimado para que o documento pudesse valer, de fato.

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