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Advogada é agredida ao receber encomenda por engano: “Sua vaca!”

O vizinho, identificado como João, exigiu que a vítima devolvesse o pacote que continha um telefone celular

atualizado

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Flavia mulher agredida
1 de 1 Flavia mulher agredida - Foto: reprodução

Uma advogada foi agredida com tapas, socos e pontapés na tarde da última segunda-feira (03/12/2019) por um vizinho nos Jardins, bairro de classe alta de São Paulo, após receber uma encomenda por engano.

Flavia Penido, de 51 anos, relata que recebeu um pacote que não era para ela. Ao identificar o engano, telefonou para a portaria do prédio para avisar o equívoco.

O destinatário real da encomenda, contudo, teria ido à casa de Flavia para cobrá-la. O rapaz de 18 anos, identificado como João, exigiu que ela lhe entregasse o pacote que continha um telefone celular.

“Me dá aqui o celular, sua vaca”, disse o jovem, após insistir que a mulher devolvesse o pacote. Flavia, contudo, tinha antes que registrar a devolução na portaria do prédio, conforme as regras.

“[Ele] me bateu no rosto, me empurrou no chão. Eu levantei, estava voltando para casa e ele entrou na minha casa. Eu comecei a gritar ‘socorro’”, relata Flávia. 

Em seguida, a mulher foi até a portaria para entregar a encomenda a um funcionário do edifício, quando foi agredida outra vez pelo rapaz. Uma câmera de segurança registrou o momento.

“Desci para a portaria. Ele estava lá: ‘Me dá o celular, sua puta’. Eu disse que ia entregar para o porteiro e ele avançou para cima de mim”, completa a advogada. 

A mulher registrou boletim de ocorrência no 78º Distrito Policial (Jardins). No local, a vítima afirmou ter novos problemas e só concluiu o relato cinco horas depois de chegar na delegacia.

O Metrópoles procurou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A pasta informou que foi priorizado o atendimento em flagrante. “A referida advogada foi atendida na sequência.”

A Polícia Civil solicitou exame de corpo de delito da vítima. Flavia também foi orientada pela corporação sobre a apresentação das imagens de câmeras de segurança.

“A Corregedoria da Polícia Civil está à disposição da vítima para registrar denúncia sobre o atendimento prestado na delegacia”, complementa a nota. “Eu sou mais uma vítima, não só do agressor mas também da violência do Estado, contra quem ousa acioná-lo. Nunca me senti tão humilhada e impotente”, finaliza a advogada.

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