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“Aconteceu”, diz assassino de mulher morta ao sair para comprar fraldas

Heronildo Martins de Vasconcelos disse que não agrediu Aline Silva Dantas e que quando caiu em si, ela já estava morta

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Polícia Civil de Sorocaba/Divulgação
Aline Silva Dantas, jovem de 19 anos assassinada por Heronildo Martins de Vasconcelos
1 de 1 Aline Silva Dantas, jovem de 19 anos assassinada por Heronildo Martins de Vasconcelos - Foto: Polícia Civil de Sorocaba/Divulgação

Durante audiência de instrução realizada no fim de agosto, o réu Heronildo Martins de Vasconcelos, acusado de matar Aline Silva Dantas em setembro de 2019, confessou à Justiça o crime, mas alegou “lapso de consciência”. O preso afirmou que, quando caiu em si, a vítima já estava morta. O réu teria chorado durante o depoimento, segundo o portal G1.

“Não tem o que dizer, simplesmente aconteceu”, teria dito ele durante audiência por videoconferência, da qual participavam o marido da vítima, policiais e testemunhas do ocorrido. O Ministério Público solicitou que o preso vá a júri por homicídio qualificado.

“Quanto à autoria, os indícios não foram suficientes para garantir a participação do mesmo na morte da vítima, pois não há provas do que aconteceu entre o tempo em que o mesmo seguiu o mesmo caminho da vítima e encontrou-a em seus braços, pois teve um ‘apagão’ em sua memória”, sustenta o advogado do réu, Robson Cavalieri, nomeado pela Defensoria Pública. Ele solicitou uma nova perícia técnica do DNA e da identificação do autor do crime, bem como investigações sobre a saúde mental do acusado.

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A jovem tinha 19 anos e não conhecia o agressor. Foi estuprada e morta, e teve o corpo parcialmente carbonizado
Heronildo Martins de Vasconcelos sempre foi o principal suspeito do crime, o que se confirmou com testes de DNA no corpo da vítima
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As imagens de segurança da farmácia mostram Aline comprando fraldas para a filha, momentos antes do crime

TV Globo/Reprodução
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A jovem tinha 19 anos e não conhecia o agressor. Foi estuprada e morta, e teve o corpo parcialmente carbonizado

Polícia Civil de Sorocaba/Divulgação
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Heronildo Martins de Vasconcelos sempre foi o principal suspeito do crime, o que se confirmou com testes de DNA no corpo da vítima

Polícia Civil de Sorocaba/Divulgação
Entenda o caso

Em 8 de setembro de 2019, Aline saiu de casa para comprar fraldas para a filha, ficou três dias desaparecida e foi encontrada morta com o corpo queimado em uma mata. Imagens registradas por câmeras de segurança a 500 metros do local onde foi achado o corpo mostram que a jovem foi seguida por Heronildo, enquanto caminhava pela Rua Marcolino Tavares, no município de Alumínio (SP).

O corpo da jovem de 19 anos foi achado por cães farejadores, escondido sob uma pilha de madeira. O Instituto Médico Legal (IML) apontou marcas de possíveis tentativas de defesa no pescoço e na mão da vítima. A identificação da jovem foi feita baseada nos traços de Aline e nas roupas usadas no dia do desaparecimento.

Heronildo foi preso em 2 de outubro, em casa, depois a perícia detectou o DNA dele no corpo da vítima. Ele era o principal suspeito desde o início das investigações, mas negou o crime até os exames que o identificaram. Ele tem passagem por tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio.

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