Polícia acredita que MC Kevin se confundiu com tamanho de varandas
Sacada da suíte em que estava hospedado era maior do que a do apartamento abaixo. Cantor caiu de uma altura de 18 metros
atualizado
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Investigações da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca) mostram que MC Kevin pode ter confundido o tamanho das varandas quando tentou pular para o andar de baixo do hotel onde estava hospedado. Segundo o jornal O Globo, a sacada da sua suíte era maior do que a do apartamento abaixo, o que pode ter contribuído para a queda.
O funkeiro morreu, no último domingo (16/5), após cair do 5º andar do hotel.
Segundo apuração da polícia, MC Kevin estava com MC VK e a garota de programa Bianca Dominguez, na suíte 502. O combinado era o pagamento de R$ 2 mil para que Bianca fizesse sexo com os dois. O cantor teria tentado escapar pela sacada para outro apartamento, porque pensou que seria flagrado pela esposa, mas acabou caindo.
Bianca Dominguez confirmou, ao jornalista Roberto Cabrini, a versão de que Jonathas Cruz e MC VK teriam assustado Kevin ao garantir que Deolane estaria procurando pelo cantor, antes de o cantor pular da sacada, que ficava a uma altura de 18 metros. Os dois negam essa versão.
Horas antes, Kevin consumiu álcool, maconha e a droga sintética MDMA. No quarto onde o cantor estava hospedado, também foram encontradas bebidas alcoólicas, energético, tabacos e taças, incluindo uma garrafa de Dom Perignon, champanhe que pode chegar a custar mais de R$ 2 mil.
No laudo de necropsia, o Instituto Médico Legal (IML) aponta que corpo do rapaz sofreu 13 fraturas, do nariz, maxilar, mandíbula e costelas, além de hemorragia na cabeça, perfuração no pulmão e rompimento do fígado. A causa da morte é descrita como traumatismo cranioencefálico.
Morte acidental
O laudo de perícia feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) no hotel concluiu que a morte do funkeiro foi acidental. O documento, assinado pelo perito Luiz Alberto Moreira Coelho, aponta que não havia indícios de “briga” ou “ações violentas” na suíte.
O inquérito que apura o caso está sendo conduzido pela 16ª Delegacia de Polícia, da Barra da Tijuca.