Polícia abre inquérito para apurar agressão a aluna vítima de bullying
O caso ocorreu na última sexta-feira (27/5). A criança, que sofria bullying por conta do cabelo, desmaiou após sofrer mata-leão no banheiro
atualizado
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A agressão a uma aluna de 8 anos no banheiro de uma escola em Cuiabá (MT) está sendo apurada pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). O caso ocorreu na última sexta-feira (27/5), na Escola Estadual Leônidas Antero de Matos, quando a menina desmaiou após levar um mata-leão.
A autora da agressão também é estudante da escola. Segundo relatos da mãe da vítima, a menina vinha sofrendo preconceito por conta do cabelo. A família só soube do ataque porque a irmã dela recebeu o vídeo.
As informações são de O Globo.
Veja:
No vídeo, gravado por outra aluna que estava no banheiro, é possível ver as duas meninas brigando. Em determinado momento, outra estudante entra no meio e agarra a vítima pelo pescoço, dando um golpe.
A criança imediatamente desmaia no chão do banheiro. Uma delas grita: ‘Ih, morreu”, e a gravação é encerrada.
A vítima não chegou a ser levada ao hospital, acordando ainda no banheiro. De acordo com a mãe, a menina sofria bullying há algum tempo na escola. Por isso, havia orientado a filha a falar com a professora.
“Achei um absurdo a escola não ter me procurado para relatar o que tinha acontecido e também não ter tomado nenhuma providência”, disse a mãe.
A situação piorou depois que a filha precisou faltar algumas aulas para tratar de uma pneumonia. Segundo a mãe, cada vez que ela faltava, os insultos pioravam. A menina, então, foi transferida de escola. A mãe procurou a polícia e registrou uma denúncia, no último domingo (29/5).
A polícia abriu inquérito para apurar o caso, por meio da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) e da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) soltou uma nota afirmando que, para evitar casos de agressão em escolas, tem investido em palestras e dinâmicas nas escolas, além de apoiar a polícia e a família na identificação dos agressores.