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Poder bélico da Rússia impõe guerra desigual contra a Ucrânia

País governado por Vladimir Putin é um dos que mais investem em avanços tecnológicos militares no mundo

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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia em 24 de fevereiro de 2022, em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia
1 de 1 Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia em 24 de fevereiro de 2022, em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia - Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

O ataque protagonizado pela Rússia contra a Ucrânia revela uma disputa desigual entre nações. Com milhares de tropas, tanques e vasto arsenal bélico, o poderio militar do país governado por Vladimir Putin é muito superior ao ucraniano, mesmo com apoio de aliados estrangeiros.

Putin ordenou que as tropas russas antes postas na fronteira dos dois países avançassem para a região de Donbass, no leste ucraniano, com a alegação de “manter a paz”. A tensão da guerra aumentou nesta quinta-feira (24/2), após o presidente ordenar uma grande operação militar para invadir a Ucrânia.

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Ataque com mísseis
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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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A guerra, que provoca ainda mais instabilidade na geopolítica internacional, também tem a sua faceta extremamente desigual, se comparada a força militar da Ucrânia com a da potente Rússia, um dos países que mais investem em avanços tecnológicos militares.

Poder bélico

Abaixo, veja alguns números comparativos do poder bélico da Ucrânia (à esquerda) e Rússia (à direita):

  • Tropas ativas: 209 mil x 900 mil
  • Tropas reservistas: 900 mil x 2 milhões
  • Tanques: 1.141 x 10.200
  • Unidades de artilharia: 1.818 x 4684
  • Aviões de combate: 125 x 1.160

As forças da Rússia também dispõem de mais estratégias de peso para a invasão da Ucrânia, como é o caso das Forças Especiais de Spetsnaz. São compostas por marinheiros, integrantes do exército e da aeronáutica que passaram por treinamentos especiais armados, em sua maioria, com rifles AK12.

Bombas nucleares

Moscou também tem Mísseis Iskander de dupla capacidade, que podem detonar bombas comuns e nucleares. Tem comprimento de mais de 7 metros, peso de mais de 4,5 toneladas e alcance de até 500 km, com margem de erro de apenas 10 metros.

O país de Putin tem ainda um potente sistema de defesa aérea S-400, que utiliza em conflitos mais locais. Os equipamentos têm alcance de 400 km e podem soltar pouco menos de 300 mísseis para combate antiaéreo, com mísseis que viajam a 7.200 km/h.

Cada pelotão da S-400 conta com veículo de comando, radar com alcance de 600 km, radares de controle de tiro e batalhões de lançadores terrestres.

Navios

Os navios da Rússia também ficam posicionados no Mar Negro. Um deles é o Minsk, um porta-aviões da Classe Kiev que pode ser usado também como cruzador de lança-mísseis. Há também navios de desembarque que podem carregar até 450 toneladas de carga e transportar até 25 tanques de guerra.

Outro navio da Rússia carrega até 30 veículos blindados e tem heliponto. Além disso, um submarino nuclear tem torpedos que podem atingir alvos a 200 km.

A Rússia é especialista em armas nucleares, além de ser grande potência nos combates terrestres. Pesquisa do Instituto Internacional da Paz de Estocolmo (SIPRI) apontou, em 2019, que os russos têm mais de 6 mil ogivas nucleares. Dessa forma, eles são o maior país, numericamente, em armamentos nucleares.

A Ucrânia, por outro lado, não possui armamentos nucleares. Durante o período em que o país ainda fazia parte da União Soviética, boa parte desse arsenal atômico era armazenado por Kiev.

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