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Pnad: TV perde espaço nas casas do país. Uso de streaming também recua

Área urbana ainda continua com proporção maior de domicílios com TV: 95,1%, na comparação com o ambiente rural (88,5%)

atualizado

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Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (15/8), revela que a TV tem perdido espaço nos lares brasileiros. Em 2016, o equipamento estava presente em 97,2% deles, mas recuou para 94,3% em 2023. Em 2022, o porcentual era ligeiramente superior, equivalendo a 94,9%.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 2023 é realizada desde 2016.

Ela analisa o acesso à internet e à televisão, além de outros dispositivos de comunicação, como microcomputador e tablet. O levantamento apresenta as informações detalhadas para todo o Brasil.

TV em área urbana e rural

A área urbana ainda continua com uma proporção maior de domicílios com TV: 95,1% na comparação com o ambiente rural (88,5%). As regiões Sudeste e Sul são as que têm maior proporção de lares com o equipamento eletrônico, 96,5% e 96,0%, respectivamente.

Observando os dados por regiões, todas elas, conforme o IBGE, apresentaram retração no indicador. A maior redução na proporção de lares com televisão ocorreu na Região Nordeste, com 1,3 ponto porcentual (p.p.). As regiões Centro-Oeste e Norte tiveram as seguintes retrações: 1,2 p.p. e 1,1 p.p.

Os lares com televisão têm renda per capita maior. A média é de R$ 1.905, e, onde não há o equipamento, o valor é de R$ 1.113. A diferença é de 71,2%. Em 2022, a disparidade já existia, mas era menor: 64,1%.

Streaming

O serviço de streaming pago de vídeo estava presente em 31,1 milhões de domicílios em 2023. Mas, proporcionalmente, houve retração na comparação com o ano anterior. Em 2022, 43,4% dos lares tinham acesso ao serviço e, no ano passado, 42,1%.

A Região Sul é onde a proporção de lares com acesso ao serviço é maior, com 49%. Na sequência, aparecem Centro-Oeste (48,2%), Sudeste (47,6%), Norte (37,5%) e Nordeste (28,2%).

A grande maioria dos lares com streaming tem acesso à TV aberta (89,7%) e 39,5% têm TV por assinatura. Os domicílios com streaming são aqueles com renda per capita mais elevada, alcançando média de R$ 2.731. A renda média nos domicílios com streaming e canais fechados é de R$ 3.603, conforme a pesquisa.

A presença dos microcomputadores também está em declínio. Em 2016, 39% das moradias tinham o dispositivo, e no ano anterior, 40,2%. Na comparação com 2016, a redução é mais nítida. Naquele ano, 45,9% tinham o dispositivo eletrônico.

A existência de tablet é menos comum que a de microcomputador nos domicílios. Os tablets estavam em 10,4% dos lares em 2023. Um ano antes, eles eram ligeiramente mais presentes: 10,7%.

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