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PM que teve corpo devorado por cães perdeu o filho e passava por luto

Segundo delegado que acompanha o caso, PM perdeu o filho em 2019 e passava por processo de luto. Caso aconteceu em Pirenópolis (GO)

atualizado

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Imagem colorida mostra local em que PM foi encontrado morto e foi deborado por cães - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra local em que PM foi encontrado morto e foi deborado por cães - Metrópoles - Foto: Divulgação

Goiânia – De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o policial militar que morreu e teve o corpo devorado por cães, perdeu o filho em 2019 e passava pelo processo de luto. A ossada dele foi encontrada na casa onde ele morava, sozinho, em uma fazenda em Pirenópolis, em Goiás.

De acordo com o delegado que acompanha o caso, Tibério Martins, amigos de Clédio Vilela Cardoso relataram que o PM não ficou “muito bem da saúde mental”, após a perda do filho. O homem que tinha 53 anos, morava em uma fazenda longe da cidade, isolada e de difícil acesso, segundo o investigador.

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O PM Clédio Vilela Cardoso estava aposentado e morava sozinho na chácara em que foi encontrado
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Moradores encontraram a ossada do PM no último domingo (21/4)

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O PM Clédio Vilela Cardoso estava aposentado e morava sozinho na chácara em que foi encontrado

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Clédio entrou na Polícia Militar (PM) em 2000 e, atualmente, segundo o delegado, estava na reserva. Ele foi visto pela última vez por uma vizinha no último dia 8 de abril. A ossada dele foi encontrada no domingo (21/4), depois que amigos sentiram a falta dele nas missas da igreja e se dirigiram ao local.

De acordo com Tibério Martins, a ossada do policial militar estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa e uma cadeira. Conforme a explicação do delegado, na mesa havia um caderno no qual ele estava anotando algumas coisas e a chave do carro. A PC acredita que ele tenha tido um mal súbito e caiu da cadeira.

Devorado por cachorros

Ainda de acordo com o delegado, Clédio criava seis cachorros na fazenda, que estavam sem comida havia pelo menos duas semanas. Segundo o investigador, é provável que os animais tenham se alimentado do cadáver por fome. Até o momento, não há sinais de que havia outra pessoa na casa.

Martins aponta que a perícia deve analisar se há alguma marca de violência na ossada de Clédio, para identificar a causa da morte. No entanto, a PC também deve conversar com a família e amigos para saber o histórico de doenças.

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