PM que baleou mulheres na porta de boate em GO alega legítima defesa
Segundo as vítimas, PM ficou agressivo após ser rejeitado por uma delas. O homem foi afastado das atividades operacionais
atualizado
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Goiânia – O PM investigado por balear duas mulheres na porta de uma boate, na capital goiana, alegou legítima defesa. Conforme as vítimas, o homem ficou agressivo após ser rejeitado por uma delas.
O caso aconteceu no último sábado (27/7), em uma casa noturna no Setor Marista, localizada em região nobre de Goiânia. Por meio de nota, a Polícia Militar de Goiás informou que o policial foi afastadas das atividades operacionais até a conclusão da apuração dos fatos.
Ao G1, o advogado do PM, Akauã Santos, afirmou que o cliente não tinha alternativa. “Nosso cliente agiu em legítima defesa, em uma situação em que não havia outra alternativa para garantir sua segurança”.
Baleadas nas pernas pelo PM
Em um vídeo registrado na porta da boate é possível ver parte da confusão, em que uma das mulheres aparece tentando atingir o policial, que está de camisa preta, com um celular. Ele está com o rosto sangrando.
Veja:
No boletim de ocorrência, as duas mulheres relataram que, depois da briga, foram embora da boate. Conforme o relato, momentos depois, já dentro do carro, perto de um semáforo, um outro carro parou ao lado e quem estava dentro atirou.
Segundo o boletim, o tiro acertou as duas mulheres. Uma delas foi atingida na perna esquerda, a outra na perna direita. Segundo o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde as duas mulheres baleadas nas pernas foram atendidas, as duas já receberam alta.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que, “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.