PM morto por policiais civis era suspeito de ligação com grupo de extermínio
PM já foi preso na Operação Malavita, que apontou participação de policiais em grupo de extermínio. Ele foi morto por policiais civis
atualizado
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Goiânia – O 3º sargento Welton da Silva Vieiga, da Polícia Militar (PM), que morreu na manhã desta sexta-feira (27/1), em Anápolis, a 55 km da capital goiana, durante uma troca de tiros com policiais civis, já foi preso durante a Operação Malavita, em 2014, suspeito de integrar um grupo de extermínio.
Policial militar há 17 anos, Veiga estava lotado na 24ª Companhia Independente da corporação, em Nerópolis, na região metropolitana da capital goiana.
Investigações
O PM foi preso na Operação Malavita, em 2014, que apontou a participação de militares em um grupo de extermínio que atuava com extorsão, sequestro, tortura e homicídios.
Já no ano seguinte, em 2015, no processo da mesma operação, o Ministério Público denunciou Welton Vieiga pelos crimes de organização criminosa e extorsão. O processo ainda está em andamento na Justiça de Goiás.
Troca de tiros
Veiga morreu após uma troca de tiros. Durante uma operação que cumpriria dos mandados de prisão e busca e apreensão contra ela, o investigado teria reagido e iniciado os disparos contra os agentes que participavam da ação. Dois policiais civis ficaram feridos no tiroteio.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, os policiais civis foram cumprir dois mandados — um de prisão e outro de busca e apreensão — contra o sargento, na residência dele.
O investigado não quis se entregar e efetuou disparos contra os agentes da operação, o que iniciou uma troca de tiros.
A Secretaria informou que o teor da investigação contra o sargento baleado, assim como a apuração do caso nesta sexta-feira, estão sob sigilo.