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PM monta operação de guerra para proteger prédio da PF em Curitiba

O edifício onde está preso o ex-presidente Lula amanheceu cercado por 19 viaturas da corporação paranaense

atualizado

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Policiamento
1 de 1 Policiamento - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Enviada especial a Curitiba (PR) – A Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) amanheceu tomada por dezenas de homens da Polícia Militar paranaense. Com o temor de uma possível invasão por parte da militância petista, o comando da PM do estado destacou 19 viaturas, sendo quatro da tropa de choque.

O reforço ocorreu porque mais de 10 ônibus com militantes do Partido dos Trabalhadores chegaram à região na manhã deste domingo (8/4). Segundo os próprios manifestantes, outros 40 veículos estariam a caminho. O grupo acampou a cerca de 200 metros de onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está detido. A Prefeitura da cidade negocia para transferi-los para outro lugar.

A mobilização intenta evitar as cenas de violência vistas no local na noite de sábado (7). Pouco depois das 22h, uma confusão aconteceu enquanto o ex-presidente dava entrada no edifício para o início do cumprimento de sua pena, conforme determinação do juiz Sérgio Moro.

Segundo a Polícia Militar curitibana, apoiadores do petista teriam forçado os portões da sede da PF, levando os soldados a reagir. A tropa de choque, então, disparou contra a multidão, usando munição não letal – balas de borracha. Várias pessoas foram atingidas e tiveram ferimentos. No momento da ocorrência, cerca de 400 manifestantes pró-PT estavam no local. Homens do Batalhão de Trânsito também atuavam na separação dos partidários do ex-presidente Lula e seus opositores.

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O reforço ocorreu porque mais de 10 ônibus com militantes petistas chegaram à região na manhã deste domingo (8/4)
O grupo acampou a cerca de 200 metros de onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está detido
A mobilização intenta evitar as cenas de violência vistas no local na noite de sábado (7/4)
Militantes almoçam no acampamento
Protestos também são embalados por música
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Militantes acampam em Curitiba

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O reforço ocorreu porque mais de 10 ônibus com militantes petistas chegaram à região na manhã deste domingo (8/4)

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O grupo acampou a cerca de 200 metros de onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está detido

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A mobilização intenta evitar as cenas de violência vistas no local na noite de sábado (7/4)

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Militantes almoçam no acampamento

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Protestos também são embalados por música

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Prédio da PF em Curitiba

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Segurança reforçada

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O edifício onde está preso o ex-presidente Lula amanheceu cercado por 19 viaturas da corporação paranaense

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Para manter a segurança no local, a PM do estado não está permitindo que pessoas desautorizadas fiquem a menos de 100 metros do edifício

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“Não houve força excessiva. Os manifestantes jogaram uma primeira bomba e, então, a PF jogou uma bomba em resposta. O choque respondeu”, informou o tenente-coronel Mário Henrique do Carmo, do 20º Batalhão, responsável pelo policiamento na região. Ele, contudo, admite que as polícias estavam desorganizadas e isso teria contribuído para a situação.

Para dispersar a multidão, a PM também fez uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Segundo o Corpo de Bombeiros, nove pessoas, incluindo crianças, foram atendidas com ferimentos ou passando mal devido à inalação da substância. Três foram socorridas à unidades hospitalares da região, uma delas em estado grave.

Os manifestantes negam ter provocado o tumulto. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que viajou a Curitiba para acompanhar a apresentação do ex-presidente à PF, foi até a rua e ficou ao lado da militância, a fim de evitar mais violência.

Aos poucos, após a confusão, apoiadores e opositores a Lula deixaram o local. Ainda na noite de sábado (7/4), uma ordem judicial foi expedida, vetando manifestações nas imediações da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

Acampamento e almoço
No fim da manhã deste domingo (8), o grupo formado por integrantes do Movimento Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de organizações sociais preparava um almoço coletivo. No cardápio havia macarrão, arroz, feijão, batata-doce, abóbora, salada e carne.

Os militantes prometem fazer “vigília permanente” nos arredores da Superintendência da PF em Curitiba até o ex-presidente ser solto. Para manter a segurança no local, a Polícia Militar do estado não está permitindo que pessoas desautorizadas fiquem a menos de 100 metros do edifício.

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