PM Marcos Simanovic é oficializado como novo presidente do ICMBio
Antigo presidente do órgão, Fernando Lorencini foi exonerado no dia 29 de outubro. Desde então, Simanovic atuava como interino
atualizado
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O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, assinou, nesta quarta-feira (10/11), a nomeação do novo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O escolhido para o cargo é o policial militar Marcos de Castro Simanovic, que já atuava como membro da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (Diman) do ICMBio. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Coronel da PM de São Paulo, Simanovic iniciou a atuação no policiamento ambiental em 1991, chegando ao comando do 3º Batalhão de Polícia Ambiental, responsável pela área do Litoral Paulista, Vale do Ribeira e Vale do Paraíba. As informações são do ICMBio.
O militar foi membro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e professor do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em São Paulo. Simanovic é graduado em direito, pós-graduado em perícia do meio ambiente e doutor em ciências policiais de segurança e ordem pública.
Antigo presidente do ICMBio, Fernando Cesar Lorencini foi exonerado do cargo no dia 29 de outubro. Desde então, Simanovic atuava como interino no posto.
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Exonerações
Lorencini foi o terceiro presidente do ICMBio a deixar o cargo durante o governo Jair Bolsonaro (sem partido). Primeiro deles, Adalberto Eberhard pediu demissão em abril de 2019, quando o Ministério do Meio Ambiente era chefiado pelo ex-ministro Ricardo Salles.
Em abril de 2019, o coronel Homero de Giorge Cerqueira passou a ocupar a função. Ele foi exonerado em agosto de 2020. Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente não designou um novo nome para a presidência do órgão.
Biodiversidade
Criado em 2007, o Instituto Chico Mendes atua na execução das ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. O órgão é responsável por fiscalizar, propor, implantar, gerir, proteger e monitorar as unidades instituídas pela União.
O instituto também fomenta e executa programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exerce poder de polícia ambiental para proteger unidades de conservação federais.