PM influencer e DJ é preso suspeito de fazer “gato” em Teresina (PI)
Conhecido por ser influenciador e DJ, o policial militar foi preso nesta 3ª. Empresas denunciaram o caso após flagrar o 3º “gato” do PM
atualizado
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Um policial militar acabou preso em flagrante, nesta terça-feira (28/3), por suspeita de furto de energia na Zona Leste de Teresina (PI). O PM é conhecido por ser influencer e DJ. A polícia recebeu a denúncia depois de as empresas de água e energia informarem a prática ilegal, após flagrarem o “gato” ser feito pela terceira vez na residência do suspeito.
Identificado como Christhofer Leonel Pio Santos, o acusado é policial militar no Maranhão. Ele tinha a prática de religar o fornecimento de energia após corte da Equatorial Piauí, segundo a polícia. A prisão foi realizada pela Gerência de Polícia Especializada (GPE), da Polícia Civil do Piauí (PC-PI), e pelo 11º Distrito Policial.
O delegado Tales Gomes disse ao G1 que havia um mandado de busca e apreensão para a residência do policial com o objetivo de averiguar se permaneciam as ligações clandestinas no imóvel.
“As empresas de água e energia detectaram furto, cortaram e notificaram. Depois, elas foram ao local de novo e encontraram novamente furto. Na terceira fiscalização, que constataram de novo, comunicaram à polícia, pedimos o mandado e, hoje, durante o cumprimento, encontramos novamente as ligações”, informou o delegado.
No Instagram, Christhofer tem mais de 55 mil seguidores e suas postagens contam com diversos comentários e curtidas. Na rede social, o PM costumava compartilhar sua rotina.
Gomes também confirmou que o policial foi encaminhado à Central de Flagrantes de Teresina para prosseguimento das investigações. De acordo com o delegado, não haverá possibilidade de fiança. Logo, o suspeito deve passar por audiência de custódia, nesta quarta-feira (29/3), para determinar se ele segue preso ou se pode responder pelo crime em liberdade.
De acordo com o artigo 155 do Código Penal, furtar energia ou fraudar o medidor de energia elétrica é crime. A pena para esse tipo de infração varia de 1 a 4 anos de reclusão.
O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa do policial. O espaço segue aberto para futuras declarações.
